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Esporão calcâneo

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Por Zé Augusto de Aguiar | Infográfico Erika Onodera[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_gallery type=”image_grid” interval=”0″ images=”14926464916″ >grande incômodo. Em alguns casos pode persistir o dia todo, especialmente se estiver associado à fascite plantar, como é chamado o processo inflamatório crônico da planta do pé. Já no caso de esporão calcâneo isolado, existem casos em que o atleta nem chega a sentir dor.

Como surge
De acordo com o ortopedista Mauro Dinato, uma das principais causas dessa lesão no calcâneo, no caso de corredores, é o excesso de impacto. O sobrepeso do atleta e uma pisada pronadora severa também podem lesionar a fáscia e causar o esporão calcâneo. “Durante a fase de apoio na corrida há uma pronação (movimento para dentro) do calcanhar e alongamento da fáscia plantar. À medida que o pé começa a tomar impulso para entrar na fase de balanço, o calcanhar supina (move-se para a lateral ou para fora) e ocorre uma contração da fáscia plantar”, explica.

Pés com arcos acentuados também favorecem esta lesão do calcâneo: “No pé cavo, a curvatura é maior e a fáscia plantar fica mais tensionada. Isso aumenta as chances de inflamação com o esforço”, afirma o ortopedista Agnaldo de Oliveira Jr.

O tratamento do calcâneo pode durar até seis meses, nos casos mais graves, e a cirurgia é indicada somente quando o tratamento conservador não traz os resultados esperados. A única boa notícia é que o atleta com esporão calcâneo não precisa aguentar o castigo em repouso total. Sim, correr fica proibido na recuperação, mas pode-se substituir a corrida por atividades sem impacto, como a natação e o ciclismo.[/vc_column_text][vc_tabs interval=”0″ el_class=”porquedoi”][vc_tab title=”Causa” tab_id=”1413811986-1-48633f-3bb6″][vc_column_text]• Sobrecarga nos pés causada pelo excesso de peso ou atividade física repetida e de alto impacto
• Falta de flexibilidade e sedentarismo
• Pisada extremamente pronadora ou supinadora[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Sintomas” tab_id=”1413811986-2-38633f-3bb6″][vc_column_text]• Dor localizada bem na planta do pé, na parte abaixo do calcanhar, em geral na região mais interna
• Forte incômodo ao tocar o solo nas primeiras pisadas, logo ao acordar, após longos períodos em pé ou ao se levantar depois de muito tempo sentado
• Dor durante ou após os exercícios[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Tratamento” tab_id=”1413812182746-2-2633f-3bb6″][vc_column_text]• Controle da dor e da inflamação com a aplicação de gelo, antiinflamatório e relaxante muscular
• Avaliação do tipo de pisada
• Fazer um reequilíbrio de todas as musculaturas envolvidas na corrida (do core/abdome à musculatura intrínseca/profunda do pé)
• Fazer análise cinemática, como é chamado o estudo dos movimentos do corpo durante a corrida
• Fazer uma podobarometria, exame que avalia e identifica a distribuição das áreas de pressão nos pés durante a corrida[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Prevenção” tab_id=”1413812258134-3-9633f-3bb6″][vc_column_text]• Realizar um bom aquecimento no início dos treinos
• Alongar a fáscia plantar e toda a musculatura exigida pela corrida
• Usar tênis ou palmilha adequados para o seu tipo de pisada
• Fazer treinamentos educativos para aumentar a capacidade da musculatura em dissipar a energia do impacto de cada pisada
• Evitar correr com excesso de peso[/vc_column_text][/vc_tab][/vc_tabs][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_accordion collapsible=”yes” active_tab=”false” el_class=”porquedoi”][vc_accordion_tab title=”RETORNO ÀS CORRIDAS”][vc_column_text]• Quando o atleta já não sente desconforto para andar ou na palpação da região lesionada
• A ressonância magnética ajuda no diagnóstico, mas não existe um exame preciso para se detectar a cura
• Nos primeiros treinos, usar bandagens, aplicadas por profissionais especializados ou fisioterapeutas[/vc_column_text][/vc_accordion_tab][/vc_accordion][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text](Fontes: Dr. Agnaldo de Oliveira Jr. – Médico ortopedista formado pela Faculdade de Medicina do ABC, com mestrado na Faculdade de Medicina da USP. Trabalha no Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, no Hospital das Clínicas da FMUSP e na sua própria clínica. Dr. Mauro Dinato – Médico ortopedista, especialista em cirurgia do pé e do tornozelo pelo Hospital das Clínicas da FMUSP e membro da Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia do Pé e do Tornozelo. Hélio Nichioka – Fisioterapeuta formado na UNIABC, com mestrado em ciências da saúde pela Faculdade de Medicina do ABC. É coordenador técnico do Departamento de Reabilitação e gestor de fisioterapia do Instituto Vita)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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