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UCI adia decisão sobre licença da Astana

A UCI confirmou nesta quinta-feira (04) a licença Pro Tour de oito equipes para a temporada 2015. Elas se juntarão a outras oito que já haviam sido autorizadas a participar da Elite do ciclismo mundial na próxima temporada, totalizando, por enquanto, 16 times. As exceções foram a Astana, do atual campeão do Tour de France Vincenzo Nibali, e a Europcar, que seguem sob análise.

Foram confirmadas em 2015 BMC (EUA), Etixx-Quick Step (ex-Omega Pharma Quick Step, Bélgica), FDJ (França), IAM Cycling (Suíça), Cannondale-Garmin (EUA), Lotto NL-Jumbo (ex-Belkin, Holanda), Tinkoff-Saxo (Rússia) e Trek (EUA).

Inicialmente a IAM Cycling solicitou registro Pro Continental (2ª divisão), mas após a fusão da Cannondale com a Garmin, o conjunto foi convidado a integrar o Pro Tour.


  NOVO DOPING FAZ DIRIGENTE SUSPENDER EQUIPE CONTINENTAL

As demais equipes que já possuíam licença são a AG2R (França), Lampre-Merida (Itália), Lotto Soudal (ex-Lotto-Belisol, Bélgica), Movistar (Espanha), Orica-GreenEdge (Austrália), Giant-Alpecin (ex-Giant-Shimano, Alemanha), Katusha (Rússia) e Sky (Grã-Bretanha).

A UCI não informou o porquê do adiamento quanto à aprovação, ou não, das licenças para a Astana e Europcar, mas acredita-se que sejam motivos financeiros e de doping. A decisão final quanto à aprovação é esperada para a próxima semana.

Jean-René Bernaudeau, diretor esportivo da Europcar, admitiu no começo de dezembro que a equipe estava com dificuldades orçamentárias. A Europcar, uma empresa de locação de carros na Europa, já anunciou que deixará de patrocinar o ciclismo ao final da próxima temporada. Se a ‘conta não fechar’, o conjunto francês pode acabar sendo rebaixado para a categoria Pro Continental.

Mais problemática é a situação da Astana, ameaçada após a confirmação de cinco casos de doping, dois da equipe Pro Tour (Maxim e Valentin Iglinsky) e três da equipe Continental (Ilya Davidenok, Viktor Okishev e Artur Fedosseyev), equivalente à terceira divisão.

Como punição, a equipe cazaque afastou os ciclistas pegos, retirou-se, em outubro, do Tour de Pequim, e anunciou a suspensão provisória da Astana Continental.

Se a Comissão de Licenças da UCI negar o registro Pro Tour da Astana, a equipe ainda poderá recorrer ao TAS (Tribunal Arbitral do Esporte), algo que a Katusha conseguiu em 2013 após situação semelhante, para assegurar a vaga.

Caso a Astana não consiga ingressar no pelotão principal em 2015 e conquiste, no máximo, uma licença Pro Continental, a equipe precisará de wildcards (convites) para participar das principais competições do ciclismo, como as três grandes voltas. E dependendo do tipo de contrato, alguns ciclistas poderão, até mesmo, acertar com outros times. Além de Nibali, Fabio Aru, Lars Boom e Jakob Fuglsang são as estrelas da Astana.

Redação

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