Em 1935, um jovem de 21 anos começou a chamar a atenção ao terminar o Giro na sétima colocação, vencendo o prêmio da montanha: Gino Bartali (1914-2000). Na edição de 1936 foi organizada pela primeira vez uma cronoescalada, entre Rieti e o Terminillo.
Em 1937, novo triunfo de Bartali. Em 1940, o vencedor foi um ciclista do time de Bartali, Fausto Coppi (1919-1960). Nascia uma das grandes rivalidades do ciclismo mundial. Adiada durante alguns anos em função da Segunda Guerra Mundial, a “briga” entre os dois explodiu em 1946. Coppi e Bartali tinham personalidades muito diferentes. Enquanto o primeiro foi acusado de adultério ao abandonar a esposa e uma filha para viver com outra mulher, o outro, católico fervoroso, nunca competia antes de visitar uma Igreja.
Primeiro estrangeiro a vencer
Em 1950, no auge dessa rivalidade, os italianos assistiram pela primeira vez um corredor estrangeiro levar o título: o suíço Hugo Koblet. Seu estilo encantava o público feminino dentro e fora das corridas, pois gostava de estar sempre impecavelmente penteado.
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