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Aço, alumínio ou carbono?

Por Daniel Balsa

Os quadros de bicicletas são fabricadas de diversos materiais, mas principalmente de alumínio, carbono e aço. E cada um destes elementos tem suas vantagens e desvantagens, como preço, manutenção e performance.

Geralmente, cada material em questão é feito para um estilo de ciclista: praticante, iniciante (em treinos), intermediário e avançado. Conseqüentemente, o preço dos quadros que apresentam melhor desempenho são mais elevados.

Por isso, analise bem suas condições físicas e também financeiras antes de comprar um quadro, para não adquirir uma bike abaixo de seu desempenho ou acima de suas possibilidades.

“Além de todos os prós e contras, devem ser analisadas algumas outras características, como procedência da loja, qualidade da marca e garantia”, falou o ciclista Jean Coloca, da Sundown/São Caetano, que já pedalou com bikes destes três materiais e é uma das fontes de consulta do Prólogo.

AÇO
Pontos positivos: Muito utilizado por praticantes, que só utilizam a bike como lazer, sem foco em treinos, já que o preço é bastante acessível.

Atualmente, alguns quadros feitos com liga de cromo-molibdênio são leves – quase como os de carbono – e mais resistentes que os de aço comum. Ambos são fáceis de consertar.

Pontos negativos: Os quadros de aço comum são os mais pesados do mercado, o que atrapalha na performance do ciclista. Os dois tipos de aço estão sujeitos à ferrugem.

ALUMÍNIO
Pontos positivos:
É tido como o melhor custo benefício para ciclistas iniciantes e intermediários. “Algumas equipes profissionais ainda usam este tipo de quadro”, lembrou Coloca. É leve, rígido e à prova de ferrugem.

Pontos negativos: O impacto não é tão bem absorvido quanto o aço e o carbono, e tem difícil conserto.

CARBONO
Pontos positivos:
É quatro vezes mais forte que o aço e bastante leve, tanto que outros esportes, como a Fórmula 1, utilizam esta matéria por conta de sua resistência e leveza. É à prova de ferrugem e absorve melhor os impactos. Por isso, é muito utilizado pelos profissionais, seja no ciclismo ou no triathlon.

Pontos negativos: É um dos quadros mais caros e é comumente tratado como um quadro difícil de ser consertado. Na edição de março da revista VO2, há uma reportagem com o engenheiro Eurico Paes Leme, que recupera quadros quebrados. Só que ele é um dos poucos que garantem este tipo de trabalho no Brasil.

Redação

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