Mobilidade

Bike Sampa inaugura nova fase, sem opção gratuita

Foi inaugurada nesta terça-feira (30) a nova fase do Bike Sampa, serviço de bicicletas compartilhadas que atua na cidade de São Paulo. A nova etapa tem implementação de um novo modelo de bike e mais estações, espalhadas inclusive por pontos da periferia da cidade. Diferente do modelo anterior, não será mais possível utilizar o serviço sem pagar. 

O projeto, uma parceria entre a Prefeitura de São Paulo, o Itaú Unibanco e a operadora Tembici, começou a instalar as novas estações de estacionamento das bicicletas no último dia 19. O serviço ficou suspenso por uma semana e volta a funcionar com 25 estações operantes. 

Inauguração

O prefeito João Doria Jr. e o secretário de mobilidade e transportes, Sergio Avelleda, compareceram à inauguração.

“Hoje estamos celebrando o reinício do programa de compartilhamento de bicicletas, com um modelo mais moderno e mais robusto, acessibilidade plena, inclusive com o bilhete único, e o espraiamento desse modelo por todas as regiões da cidade”, disse Avelleda. 

Mapa das estações do Bike Sampa

Mais bicicletas

Até o fim do semestre, o Bike Sampa pretende contar com 260 estações e 2.600 bicicletas disponíveis para o público paulistano.

As novas bicicletas têm algumas características diferentes das que serviam o sistema antigo. Veja as novidades:

  • Aro 24 nas rodas, o que deixa a bicicleta mais leve.
  • Cestinho dianteiro aberto, possibilitando o encaixe de volumes maiores (porém impossibilitando o transporte de volumes pequenos “soltos” dentro da cesta).
  • Para-lamas frontal e traseiro (a parte de trás também conta com proteção lateral).
  • Farol de sinalização frontal e traseiro que funcionam por dínamo.
  • Novo sistema de encaixe nas estações.
  • Canote de selim de fácil ajuste, possibilitando um pedal confortável para pessoas de diferentes estaturas.
  • Sistema de bloqueio do funcionamento da bicicleta caso seja detectado um “carona” apoiado no para-lamas traseiro.

 

 

Mudanças no preço

O sistema de compartilhamento também sofreu alterações. É necessário baixar um novo aplicativo para usar as bicicletas, e, para desgosto de muitos ciclistas, não será mais possível usar a bicicleta de graça pelos primeiros 60 minutos. 

“Esta foi uma opção da operadora, a prefeitura fixou apenas a tarifa máxima”, disse Avelleda. “Aqui vai ser a lógica da concorrência, vamos ter várias operadoras, cada qual com sua lógica de tarifa, o que evidentemente vai estimular que elas abaixem seus preços”, concluiu. 

Agora, é necessário escolher um plano de uso, que oferece opções de R$ 8 por dia, R$ 15 por três dias, R$ 20 por um mês de uso e R$ 160 pelo plano anual. Em todos os planos, são oferecidos 60 minutos de bike por dia – o tempo excedente é tarifado à parte, por R$ 5 a cada 60 minutos. 

Também é possível usar o sistema através do Bilhete Único

Outras cidades

Recentemente a Tembici passou a operar também os sistemas de compartilhamento de bicicletas patrocinados pelo Itaú em outras capitais brasileiras, e deve instaurar mudanças parecidas em todas: Bike Rio, Bike PE, Bike POA e Bike Salvador. 

Fernanda Beck

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Fernanda Beck

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