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Brasileiro quer pedalar a 220km/h por recorde de velocidade em bicicleta

O brasileiro Evandro Portela quer fazer história no próximo mês de novembro. Pedalando no vácuo de um carro em uma rodovia federal próxima a Curitiba o paranaense quer se tornar o ciclista mais rápido do mundo, com marca homologada pelo Guinness World Records.

O objetivo de Evandro é chegar perto dos 220 km/h em uma bike de configuração normal, com “quase nenhuma mudança”, segundo ele, e sem se agarrar em nenhuma estrutura. A maior diferença notável na bike é uma coroa de 105 dentes que o permite fazer 29 metros por pedalada.

Coroa de 105 dentes de Evandro Portela

“Outros recordistas chegaram a essa velocidade com uma estrutura chamada motor-paced, em que a bicicleta vai ligada ao carro em movimento por um cabo de aço até estabelecer a velocidade desejada”, explica Evandro. Com essa estratégia, o holandês Fred Rompelberg chegou aos 264km/h em 1995 em uma mountain bike modificada.

O que faz o possível recorde de Evandro ser inédito é não usar nenhum aparato desse tipo. Ele vai pedalar até alcançar 50 km/h, quando entrará atrás de um carro para percorrer 10 quilômetros, quebrando a resistência do ar com uma estrutura acoplada na traseira do veículo. Tudo isso na BR-277, com o aval da Polícia Rodoviária Federal e cobertura via helicóptero.

O fato contará, também, com a presença da equipe do Guinness World Records – é a primeira vez que um ciclista tenta oficializar uma marca com essa especificidade. 

 

 

A preparação do brasileiro para chegar nesta velocidade no dia 26 de novembro já tem cerca de 4 anos. “Treino diariamente. São 600 a 700 km por semana. Faço treinos de força, treinos curtos no dia a dia (de 80 km a 100 km) e mais longos no fim de semana”.

Nada que Evandro, que sonha em ser o ciclista mais rápido do mundo, já não esteja acostumado, Profissional e treinando apenas para o recorde, com a ajuda de patrocínios, o atleta já esteve pelo menos por 10 anos entre o top 5 do ciclismo brasileiro, colecionando algumas conquistas de etapas na Volta a Granada e no Tour do Leste da França na década de 90. Seu cardápio é planejado de acordo com a rotina diária: “Como de tudo. Muita proteína e carboidrato, principalmente. Se não, não aguento o tranco”.

 Ele, porém, faz uma advertência àqueles que possam desejar desafiá-lo: “Não indico para ninguém fazer o que eu quero fazer. Isso é uma superação minha, um desafio para mim mesmo”.

Diogo Magri

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Diogo Magri

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