Na manhã deste sábado, 26, um grupo de 28 ciclistas foi atingido por um ônibus da Viação Danúbio Azul na Rodovia dos Bandeirantes, próximo à entrada da Marginal Pinheiros. Dois ciclistas morreram no dia do acidente e outros seis ficaram feridos. Na segunda, uma terceira vítima não resistiu aos ferimentos.

O grupo voltava de uma rodagem de 90 km, que servia como treino para uma prova no domingo. O pelotão já tinha passado pela Marginal Pinheiros, a Marginal Tietê até a Anhanguera, o Rodoanel e retornava pela Rodovia dos Bandeirantes.

A colisão aconteceu por volta das 10h30, na altura de Pirituba, no quilômetro 17, sentido capital.

Para o resgate foram chamados sete viaturas do Corpo de Bombeiros e
um helicóptero Águia da Polícia Militar.

No sábado, Keila Blumen, 41, morreu no local, e Rafael dos Santos de Miranda, 33, chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. Nesta segunda, Elvis Julio Marcioli, que estava internado no Hospital das Clínicas, não resistiu aos ferimentos e também faleceu.

O motorista irá responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

Segundo informações da Polícia Militar, ele chamou o socorro, esperou o atendimento e não estava com sinais de embriaguez.

Por conta de diferentes depoimentos, a Polícia Militar irá apurar se o atropelamento ocorreu no acostamento ou na pista. Ela busca imagens da
Rodovia dos Bandeirantes que tenham registrado o momento exato do acidente.

Segundo a Polícia Rodoviária, o motorista afirmou que uma parte do grupo pedalava no acostamento e invadiu a rodovia.

Já os ciclistas disseram ter sido o ônibus que invadiu o acostamento.

“Simplesmente o busão veio e passou por cima de 20 ciclistas. A gente estava andando na faixa de acostamento. O motorista, pelo que a gente percebeu, vinha discutindo com um cara de uma moto”, disse o empresário João Paulo Vidal ao G1.

O advogado da empresa de ônibus defende que foram os ciclistas que invadiram a faixa de rolagem.