Por Juliana Saporito
A Comissão Disciplinar da Federação Italiana de Ciclismo suspendeu, nesta sexta-feira, o ciclista Ivan Basso por 24 meses. A medida é uma punição ao envolvimento confesso de Basso na Operação Porto – nome dado à operação da polícia espanhola que desmontou um esquema doping no esporte que envolvia o ciclismo e outras inúmeras modalidades, como futebol e tênis.
Ivan Basso havia confessado no dia 7 de maio ter usufruído métodos proibidos pela WADA, depois de ter sido pressionado pela comissão italiana de investigação. Ele confirmou ter cedido sangue para que o médico espanhol Eufemiano Fontes – homem chave do Caso Puerto – o tratasse com substâncias proibidas. Esse sangue “turbinado” seria injetado em seu organismo antes do Tour da França de 2006, mas, segundo o ciclista, o procedimento não aconteceu.
Cerca de uma hora antes da decisão, o italiano prestou novo depoimento por cerca de 90 minutos e manifestou sua esperança em “voltar a correr o quanto antes”. Ao término da reunião, comentou sobre todo o processo: "Desde que confessei meus erros, passei a me sentir melhor comigo mesmo e aproximei-me mais de minha família. É verdade que os enganei por um ano com medo de ser descoberto, mas errar é humano”, disse.
O ciclista, em companhia do advogado Massimo Martelli, falou também sobre a punição: “Agora eu vou pagar pelas conseqüências dos meus erros. Eu perdi tudo – as provas, os contratos – mas isso é justo porque menti e agora vou aceitar a penalidade”, reconheceu.
O afastamento vale até o dia 24 de outubro de 2008 e equivale à suspensão máxima da entidade.
O campeão do Giro d’Italia do ano passado já havia ficado de fora do Tour de France do ano passado e ficará também dos próximos dois. Ivan Basso deverá voltar às competições em 2009. Segundo o regulamento do Pro Tour, qualquer atleta envolvido com doping deve ficar por quatro anos afastado das equipes profissionais, sendo assim, se o ranking ainda estiver em vigor, Basso deve ter que se associar a uma equipe continental e só competirá as grandes voltas se convidado.
O advogado Massimo Martelli já anunciou que pedirá redução da pena, alegando que Ivan teria fornecido informações novas e importantes que permitiram direcionar melhor as investigações. O Comitê diverge sobre o assunto e questiona a ajuda de Basso. O máximo que o advogado do ciclista conseguiu foi reduzir 7 meses e 24 dias a pena, considerando que o ciclista estava impedido de competir provisoriamente desde o ano passado, quando ainda competia pela CSC.
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