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Seguro para bicicleta cresce, mas ainda foca em elite

A expansão da malha cicloviária e o aumento de assaltos a ciclistas nas principais cidades do Brasil fizeram crescer o número de pessoas que procuram seguro para bicicleta. O serviço tem ganhado popularidade, mas ainda está praticamente restrito a quem possui equipamentos semiprofissionais e profissionais, com bikes de valor mínimo de R$ 3.000.

Os ciclistas muitas vezes buscam o serviço para serem indenizados em casos de roubos e furtos, mas ele geralmente cobre também danos patrimoniais e pessoais a terceiros em casos de acidente nas ciclovias ou nas ruas e estradas. “Esse ano as contratações subiram muito pela divulgação do aumento do número roubos, mas também pelo incentivo ao uso da bicicleta, o aumento das ciclovias. São vários fatores”, diz Janete Tani, gerente de riscos patrimoniais da Argo Seguros, uma das empresas a oferecer o serviço de seguro para bicicleta em parceria com corretoras. “As pessoas estão saindo mais para pedalar no fim de semana e também tem muita gente trocando o carro pela bike no dia a dia”, completa a gerente.

A Argo oferece seguro para bicicleta com valor estimado entre R$ 3.000 e R$ 65.000. A escolha do nicho foi feita para conhecer melhor o mercado, mas pode ser revisada em breve depois de feedback de usuários e de pessoas que queriam contratar o serviço, mas não tinham equipamento com o valor mínimo necessário.

 

 

A expectativa da empresa é encerrar 2016 com 7.000 bicicletas seguradas, o que pode ser um passo importante para realizar pesquisas e assim traçar um perfil do usuário. O serviço está no mercado há três anos, mas teve grande aumento de procura neste ano – até outubro de 2015, era oferecido apenas pela Better Corretora de Seguros.

“A gente tem muita procura por bicicletas abaixo do valor mínimo, mas não tão abaixo. É muita gente com bicicleta de R$ 2.500, R$ 2.800. Pode ser que no futuro a gente abaixe um pouquinho a régua”, diz Janete Tani.

Outra alternativa para quem teme o roubo da bicicleta é instalar um rastreador por GPS na bike – geralmente vai escondido no canote. Assim, é possível localizar o equipamento depois que ele foi levado. O recurso, inclusive, deve começar a ser utilizado por seguradoras no futuro na tentativa de recuperar as bicicletas roubadas.

 

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