Por Aline Rodrigues
Foi uma surpresa para muitos, já que Andy Schleck (RadioShack-Nissan) era um dos grandes favoritos no Tour de France, que inicia dia 30 de junho. Mas, não será dessa vez que o luxemburguês dará o ar de suas pedaladas na disputa. Tudo isso, por conta de um acidente grave que sofreu durante o Critérium du Dauphiné, que lhe rendeu uma fratura na região da pélvis.
De acordo com os sites esportivos internacionais, foi divulgado nesta quarta-feira (13), que o ciclista está fora da competição, após ficar gravemente ferido na sexta etapa do Critérium du Dauphiné – a qual foi obrigado a abandonar no último sábado (9).
No dia seguinte ao acidente, Schleck declarou que não tinha intenções de deixar a corrida. “Eu tenho abandonado muitas vezes este ano já”, confessou. Desta forma, não considerou o problema grave e continuou pensando no Tour. Mas, nesta terça (12) exames diagnosticaram uma fratura na região da pélvis, o que impossibilita sua participação na prova francesa.
O pai do ciclista, Johnny Schleck, confirmou que o filho não fará parte do grupo e que estará longe dos pedais por cinco/seis semanas, mas não esclareceu se o tempo leva em conta os treinamentos ou as competições. De acordo com Johnny, Schleck pode estar na Vuelta a España, o que dependerá de sua recuperação.
Caso o atleta retome logo suas atividades, ele enfrentará o rival Alberto Contador, que atualmente está suspenso por doping e tem data de retorno marcada para 5 de agosto, na Vuelta.
Schleck foi o vencedor do Tour 2010, o qual recebeu a camisa amarela herdada de Contador, no mês de maio, e foi vice-campeão em 2009 e 2011. A equipe RadioShack-Nissan ainda não confirmou o fato, mas convocou os veículos de comunicação para uma coletiva de imprensa, nesta quarta.
Andy: “Não vou estar no Tour”
Na tarde desta quarta-feira (13), Andy Schleck confirmou sua ausência no Tour de France. Durante a coletiva em Strassen (Luxemburgo), o atleta anunciou que o motivo por não participar da competição foi a fratura de um osso na região do sacro (pélvis), enquanto completava o contrarrelógio na quarta fase do Critérium du Dauphiné.
Os exames de raio-x e ressonância magnética revelaram a lesão. “Ontem (terça, 12), quando saí da ressonância magnética e eles me deram a notícia, meu mundo caiu”, disse Schleck. “Eu não vou ganhar o Tour de France 2012, já que não vou mesmo estar nele”, contou.
Acompanhado pelo médico Charles Delagardelle e o ortopedista Thorsten Gerich, Andy informou que será preciso “entre quatro e seis semanas” para se recuperar e que pretende voltar a tempo de participar dos Jogos Olímpicos de Londres, em 28 de julho. “Na ressonância magnética pudemos detectar que Andy teve uma fratura no osso do sacro. É uma fratura que não compromete a estabilidade da pélvis, mas que realmente dói e causa incômodo”, informou Gerinch.
O médico também afirmou que Schleck não poderá andar de bicicleta durante as semanas em repouso, pois o exercício causará uma pressão direta e constante na fratura, mas que uma outra atividade, que não exponha o local da fratura, é muito bem quista, já que será influente para que, ao menos, o luxemburguês mantenha parte do condicionamento físico.
A situação de Schleck já foi comentada nas últimas semanas pelos críticos, após um desempenho aquém na Dauphiné e uma temporada apagada até aqui, mas o atleta rebateu os comentários. “Estou mais motivado do que nunca, mas as pessoas – os jornalistas em especial – esquecem muito rápido das coisas”, desabafou. “Como profissional, você tem que lidar com os críticos. Se você não consegue, não vai sobreviver por muito tempo. Eu não me importo”.
Questionado se realmente tinha condições de lutar pelo título da competição, já que o percurso de 2012 possui menos etapas com final em subida e cronos mais extensadas, ele apenas confirmou que seria, mais uma vez, seu objetivo. “Eu não sei se eu ficaria com a amarela, mas era esse o objetivo. Mas, se Wiggins, meu irmão Frank ou qualquer outra pessoa ganhar, não vou ficar dizendo: “você está com sorte, eu não estava lá.”
“Eu estou fora, mas eu não posso me afogar em autopiedade e tenho que olhar para frente. O que não mata só pode fazer você ficar mais forte. Eu acredito que eu vou voltar mais forte.”
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