O atentado terrorista em Nova York nesta terça-feira acendeu o alerta das autoridades locais para a questão da segurança durante a Maratona de Nova York, programada para este domingo. A organização da prova manteve quase toda a programação original de atividades, mas anunciou um reforço no expediente de policiais e seguranças particulares para o evento.

Em coletiva de imprensa já nesta quarta-feira, o governador Andrew Cuomo e o prefeito Bill de Blasio confirmaram que as ações de proteção serão mais intensas do que planejadas anteriormente. O chefe do departamento da polícia local afirmou que a prova terá a maior quantidade de policiais de sua história: além de dobrar a equipe anti-atiradores, haverá helicópteros para supervisionar terraços e a rota dos atletas.

“Estamos constantemente revendo nossos planos com os agentes da lei e iremos considerar quaisquer modificações ou melhorias necessárias”, disse a organização da Maratona de Nova York por meio de uma nota oficial. A principal mudança na programação do evento foi o adiamento de ações de mídia antes da prova.

Nesta terça-feira, um terrorista utilizou uma van alugada para invadir uma ciclovia e atropelou as pessoas em seu caminho. Oito mortes foram confirmadas e 11 pessoas foram feridas. Apesar das menores proporções, a imprensa norte-americana comparou os acontecimentos aos de 2001, quando o World Trade Center foi atingido por aviões dois meses antes da prova.

Naquela ocasião, foram quase três mil mortes, e as autoridades também tomaram medidas de emergência para que os competidores não passassem por maiores problemas durante a prova.

A Maratona de Boston, outro grande evento esportivo, já foi alvo de ataques terroristas. A edição de 2013 ficou marcada pela explosão de duas bombas caseiras próximas à linha de chegada, matando três pessoas e ferindo outras 264.

A edição de 2017 da Maratona de Nova York está programada para a manhã de domingo, dia 5 de novembro, e contará com mais de 50 mil participantes.