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Aprenda a evitar e tratar o estiramento muscular

O estiramento muscular – também conhecido como distensão – acontece quando há a ruptura de parcial ou completa de algumas fibras musculares. Podem aparecer hematomas e as dores incomodam bastante. Exercícios que envolvam explosão muscular – como os treinos de tiro – são, geralmente, responsáveis por esse tipo de lesão.


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Músculos mais acometidos – Isquiotibiais (músculos posteriores da coxa); – Quadríceps (normalmente o músculo reto femoral, situado no meio da coxa); – Tríceps sural (panturrilha); – Adutores (músculo da virilha). Esses músculos contam com um grande número de fibras de contração rápida, que são as mais atingidas, e realizam muitas contrações excêntricas (quando um músculo se contrai e alonga, ao mesmo tempo).

Distendeu. O que fazer?
Normalmente, o atleta sente uma “fisgada” no músculo e a primeira atitude que se deve fazer é interromper imediatamente a atividade. Em seguida, a aplicação de gelo pode ajudar (leia mais na reportagem Crioterapia: conheça a técnica que cuida e previne lesões). Repouso e proteção da área também são medidas importantes neste momento. Após esses primeiros socorros, a visita a um ortopedista é fundamental para descobrir a gravidade do problema.

É comum que a recuperação seja feita por meio de fisioterapia, indicada pelo médico. A princípio, para controlar o processo inflamatório e doloroso. Em seguida, com o objetivo de acelerar o processo de cicatrização das fibras musculares que foram rompidas. É muito comum atletas que sofrem estiramentos leves não passarem por um especialista e voltarem aos treinos antes de um prazo seguro.

Por consequência, uma nova lesão no local pode aparecer – com gravidade e período de tratamento ainda maiores. O tempo de recuperação varia de acordo com o músculo e com a velocidade que as fibras musculares cicatrizaram. O uso contínuo de anti-inflamatório pode atrapalhar esse processo, pois a cicatrização depende do processo inflamatório.

Como prevenir?
O trabalho de fortalecimento muscular é indispensável para evitar as distensões musculares. O treinamento específico – como os educativos de corrida e treinos funcionais – são outras formas importantes de prevenção. Atletas que buscam mais performance devem se consultar com fisiologistas e outros especialistas para identificar desequilíbrios musculares. O aquecimento antes da corrida também ajuda a evitar os estiramentos.

(Fontes: Edgar Nunes, fisioterapeuta esportivo da clínica Sinfisio, e Dr. Ivan Pacheco, especialista em medicina do esporte e diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte)

Redação

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