Bravus Race leva milhares ao limite no RJ

Atualizado em 18 de abril de 2016

Correr 5 km e ultrapassar 15 obstáculos de diferentes graus de dificuldades entre lama, fogo, gelo e até choques elétricos. Este foi o cenário que 3 mil valentes participantes encontraram na primeira edição da Bravus Race Rio de Janeiro, que aconteceu neste domingo (14) no CEFAN.

E entre os extasiados participantes que comemoravam a cada nova chegada, a opinião era unânime. Esta foi uma das melhores provas que já participaram.

“Primeira vez que participo de uma prova deste tipo e aprovei. O clima, com todos se ajudando e incentivando é ótimo. Com certeza participarei de uma próxima prova”, contou Carlos Luiz Murga, que esteve na Bravus Race com os amigos Pedro, Paulo Henrique, Robert e Tales.

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“Acho que a gente fez entre 50 minutos e 1 hora, mas o tempo foi o que menos nos importou. Como eu disse, todos se ajudavam, aguardando e dando a mão para os outros”, explicou o auxiliar administrativo que cita o ‘Sibéria’ como o obstáculo mais difícil.

“Achei que eu teria mais dificuldade no Monte Bravus, mas até por não saber nadar, senti dificuldade no Sibéria (mergulho dentro de uma piscina com gelo)”.

Opinião semelhante teve Felipe Dutra Gonçalves, que nunca havia participado de um evento do tipo e saia com a sensação de ter feito a melhor corrida da vida.

“Esta foi uma das melhores senão a melhor corrida que eu já fiz. Gostei pra caramba. O ambiente, com todos se motivando, te ajuda a superar todos os obstáculos”, conta Felipe que é militar e pratica o remo como esporte.

“A rampa (Monte Bravus), por ser no final, ‘matou’ um pouco. Mas com todos oferecendo ajuda você consegue passar. O choque também incomodou e o “King Kong” (11 metros de extensão de um obstáculo que você supera por cima) eu passei bem”, explica o participante de 26 anos que aguarda com expectativa uma nova edição da Bravus Race.

“Participaria com certeza (em 2015)”.

Feliz por ter passado por todos os obstáculos, Karina Swaelen era só alegria no final da prova. Ao lado de familiares, montou uma equipe na qual todos se ajudaram.

“Achei muito divertido o dia. A energia do evento como um todo estava muito legal. Mesmo quem não se conhecia ajudava o outro. No Monte Bravus precisei de umas cinco ou seis tentativas até passar. Ralei um pouco a perna, me sujei na lama, mas valeu a pena”, conta a engenheira que também cita o choque-elétrico e a escalada de cinco metros com a ajuda de uma corda como momentos em que sentiu dificuldade.

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