Kinesio Taping: popular, mas ineficaz, diz estudo

Atualizado em 09 de novembro de 2017

Uma pesquisa realizada neste ano, pela Unicid (Universidade Cidade de São Paulo), e publicada na versão online do Journal of Physiotherapycoloca em cheque os efeitos do uso da bandagem regenerativa Kinesio Taping (aquelas fitas coloridas que os atletas usam). Segundo os pesquisadores, a Kinesio Taping não seria mais efetiva do que um placebo e não existe embasamento para a sua utilização.

O estudo orientado pelo professor e coordenador do programa de mestrado e doutorado em fisioterapia da Unicid, revisou 12 publicações clínicas sobre a kinesio taping realizadas em vários países, com um total de 495 participantes. Eles avaliaram a intensidade da dor, o nível de incapacidade, a qualidade de vida, o retorno ao trabalho e a impressão geral de melhora. A bandagem foi testada em pessoas com dores nos ombros, joelho, pescoço, fascite plantar, dor lombar crônica entre outras lesões.

Assim como diversas outras pesquisas sugeriram desde o surgimento da Kinesio Taping, os resultados não comprovaram a eficiência da técnica. A revisão evidencia a baixa melhora sobre os efeitos das bandagens regenerativas.

A técnica foi desenvolvida pelo quiropraxista japonês Kenzo Kase, na década de 70, e consiste no uso de uma fita, sem nenhum medicamento agregado, com certa elasticidade, aplicada de uma forma específica sobre o corpo, a fim de proporcionar alívio em dores musculares, melhora da circulação sanguínea e linfática, realinhamento articular e uma alteração do recrutamento muscular.

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