A organização sem fins lucrativos Atletas pela Cidadania anunciou seu plano de ações por políticas públicas que garantam o aumento da prática esportiva como um dos legados sociais da Copa do Mundo 2014 e dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
A atuação começará nas escolas e será gradativamente estendida para toda a sociedade. Entre as metas do programa estão levar esporte educacional para 100% das escolas públicas até 2022 e dobrar a atividade esportiva da população nas cidades-sede da Copa entre 2014 e 2016.
O planejamento e a implantação das ações nessas cidades serão conduzidos em parceria com as redes de ensino, entidades, instituições, ONGs e órgãos públicos.
O programa foi apresentado no último dia 10 de maio, no Museu do Futebol (Estádio do Pacaembu – SP) por ídolos do esporte como Raí, Magic Paula, Hortência e Fernanda Keller.
“Nossa proposta é mobilizar a sociedade e mostrar que esses megaeventos podem e devem contribuir para um País mais justo e igualitário”, afirma Raí Oliveira, Presidente da ONG. Segundo o diretor da organização, Joaquim Cruz (atletismo), a Atletas acredita no impacto do esporte nas políticas para a educação, saúde, emprego, práticas sustentáveis e vê os grandes eventos como uma oportunidade singular.
“A atenção para a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil permite a discussão de uma política mais ampla e integrada para o esporte, capaz de beneficiar muitos brasileiros, em especial crianças e jovens, por meio da atividade física”, explica.
Uma das principais metas estipuladas é garantir que 80% das escolas públicas das cidades-sede da Copa do Mundo tenham esporte educacional, entre 2014 e 2016. A organização pretende alcançar 100% das escolas públicas do País até o ano de 2022. Embora não exista um amplo levantamento sobre esporte educacional, números do Ministério da Educação (Censo Escolar 2009, Inep) apontam que apenas 18% das escolas municipais de ensino fundamental têm quadras esportivas e 69% têm professores de educação física.
A Atletas pela Cidadania também traçou como meta dobrar o nível de atividade esportiva da população das doze cidades-sedes da Copa até 2016. Dado de 2008 do Ministério da Saúde sinaliza que, nas capitais, apenas 16% das pessoas acima de 18 anos praticam atividades físicas suficientes para assegurar uma condição melhor à saúde (Vigitel Brasil 2008).
A ONG anunciou também a criação de um fundo patrimonial formado com recursos dos próprios atletas e que será aberto a doações. O Fundo Atletas pela Cidadania conta com parceria do Itaú e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Parte de seus rendimentos será convertida em ações sociais.
Logo após o lançamento do programa, os próximos passos da Atletas pela Cidadania são mobilizar o governo federal e os governos das 12 cidades-sede para o cumprimento das metas, apoiando os municípios na implementação do esporte educacional e na criação de ações para o acesso de todos a atividades esportivas.
Esse trabalho será feito por meio de parcerias com redes de ensino, entidades, instituições, ONGs e órgãos públicos municipais locais. Os atletas já estão programados para percorrer as 12 cidades-sede e, na ocasião, vão apresentar projetos específicos que podem ser expandidos para toda a rede pública.
Também serão produzidos, como parte do plano de ações, indicadores, pesquisas e levantamento de boas práticas como forma de amparo aos gestores, organizações, empresas e sociedade civil como um todo. O objetivo é fornecer subsídios apropriados para quem deseja investir em esporte de uma maneira geral.
Mais informações pelo site www.atletaspelacidadania.org.br.
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