Por Daniel Balsa

Praticar atividades físicas ao ar livre faz com que o uso do protetor solar se torne indispensável para evitar lesões em decorrência da exposição ao sol, como manchas, rugas e até o câncer de pele.

“O protetor solar deve ser utilizado diariamente por todos, mas ele se torna indispensável no caso dos ciclistas, por exemplo. Devem ser preferidos os filtros com numeração maior ou igual a 30”, acredita a dermatologista Shirley Borelli, que recomenda a aplicação do protetor solar 30 minutos antes da exposição ao sol, para que o produto fixe melhor à pele.

Érika Mauler, também dermatologista, alerta para o fato dos filtros solares convencionais durarem cerca de duas horas na pele e que ele deve ser reaplicado após este período. “Recomendo a reaplicação de duas em duas horas, mesmo nos casos dos protetores que indicam duração de quatro ou oito horas, já que o suor prejudica a fixação do produto na pele”, disse.

As duas especialistas indicam o uso dos filtros solares em spray para os praticantes de atividades físicas, pois eles possuem maior fixação à pele. Érika ainda recomenda o uso dos protetores físicos – aqueles em que a pele fica branca durante o uso – para quem é mais sensível ou tem a pele mais clara.

“O protetor solar físico, diferentemente dos químicos, não sai com o tempo. Quando você aplica o filtro solar físico, ele só sai quando você o retira do corpo. Ele forma um filme sobre a camada mais superficial da pele”, explicou Érika Mauler.

As duas dermatologistas indicam que o uso do filtro solar deve ser feito em todas as partes do corpo que ficam expostas ao sol. Mas alertam que os lábios, o rosto, o peito e o dorso das mãos devem ter uma atenção especial, já que são regiões mais sensíveis aos raios solares e aos “danos” que estes podem causar.

“O uso constante do protetor solar evita o aparecimento de doenças desencadeadas pela exposição ao sol como, por exemplo, lesões pré-cancerosas e cancerosas da pele, manchas, rugas, alteração da espessura, flacidez e, em resumo, evitaria o foto-envelhecimento”, encerrou Shirley Borello.