A nadadora Poliana Okimoto, de 26 anos, é hoje uma estrela de primeira grandeza no olimpo do esporte nacional. Praticando uma modalidade ainda pouco desenvolvida no país, a maratona aquática, Poliana conseguiu colocar o nome do Brasil como destaque mundial em 2009. A temporada de sucesso terminou recentemente com o inédito título de campeã do mundo de maratonas Aquáticas.
De recepção pelo presidente Lula à capa da edição de novembro da revista internacional da FINA (Federação Internacional de Natação), Poliana, que mora e treina em Santos, é hoje a atleta a ser superada no mundo nas maratonas aquáticas. Em entrevista ao ativo.com, Poliana falou um pouco das conquistas de 2009 e dos planos daqui para frente.
Em Juho, você voltou ao Brasil com a primeira medalha feminina brasileira em um Mundial de Esportes Aquáticos, conquistada em Roma. Estava confiante para este feito?
Poliana – Sim estava muito confiante, tinha treinado muito visando uma medalha no Mundial. Tudo o que eu queria era sair de Roma com uma medalha no peito e, graças a Deus, deu tudo certo e nadei super bem a prova.
Depois de Roma, você finaliza 2009 com o título de campeã mundial. Ao que atribuiu os incríveis e inéditos resultados deste ano?
Poliana – Desde o começo do ano quando tracei minhas metas para 2009 inclui participar de todas as etapas do circuito mundial, fiz um treino especifico para todas as provas, renunciei muita coisa na minha vida para concentrar em meus treinamentos e nas longas e desgastantes viagens.
Suas estratégias nas disputas estão dando certo, mas há algo que você queira melhorar ou mudar nas provas?
Poliana – Sempre há o que melhorar e o que aprender, as provas de maratonas aquáticas sao surpreendentes, porque cada prova é uma prova diferente. A estratégia depende de cada prova.
Em sua primeira Olimpíadas, em Pequim, você conquistou o 7º lugar, mas saiu insatisfeita com o resultado, que lições você tirou desses Jogos Olimpicos?
Poliana – Nas Olimpíadas estava muito inexperiente, não sabia até que ponto eu podia ir, não conhecia meus limites. Acho que faltou fazer mais provas, competir mais, entrar mais em contato com as adversárias e conhecer melhor cada uma.
Você já teve o tímpano estourado em uma prova do mundial por conta de uma cotovelada, há alguma maneira de diminuir a “pancadaria” nas provas da elite?
Poliana – Acredito que não. Acho que a tendência é piorar, pois as maratonas têm ganhado muitos adeptos mundo afora. Então quanto mais pessaos nadando junto, pior vai ficando.
Você continuará participando de disputas aqui no Brasil ou vai focar nas provas internacionais?
Poliana – Continuarei nadando provas no Brasil, mas, a prioridade é para as disputas internacionais, onde estão as melhores do mundo. No Brasil temos por enquanto a Ana Marcela (que tambem compete comigo lá fora) e a Isabelle Longo, ainda falta mais competitividade.
Você acha que a exposição que o esporte teve na mídia de massa por conta das suas conquistas este ano vai aumentar o interesse pelas maratonas aquáticas aqui no Brasil?
Poliana – Penso que sim, fico feliz de saber que estou contribuindo um pouquinho para que mais e mais atletas começem a treinar, acho ate que vai haver uma migração das piscinas para o mar, assim como foi minha trajetória. Luto pela massificação das maratonas aquáticas, é da quantidade que sairá a qualidade. Temos que já começar trabalhar pelo Rio 2016.
Você vai manter o ritmo forte de treinos para as Olimpíadas de Londres em 2012?
Poliana – Com certeza, ja conversei com meu técnico/marido Ricardo Cintra e o planejamento até lá já está pronto, mas antes disso tem os jogos pan-americanos, sao planejamentos à curto e longo prazo, de olho também nas olimpíadas do Rio 2016.
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