Felipe França é 6º medalhista do Brasil na história dos mundiais de piscina longa. Isso demonstra a importância do feito do nosso atleta, que superou sua marca individual, quebrou o recorde sulamericano da prova e conquistou a medalha de prata nos 50m peito, com 26:76. Um grande orgulho para a torcida brasileira.
Durante o 3º e 4º dias de competição, o ritmo de quebra de recordes aumentou. Já temos novas marcas mundiais em 17 provas.
Depois de quebrar a barreira dos 4min nos 400m livre, Federica Pelegrini deu um novo show ao marcar 1:52:98 nos 200m livre, e levar público italiano ao delírio. Sua superioridade é tal, que a americana 2ª colocada tornou-se a 2ª mulher a nadar essa prova abaixo de 1:55:00. São 2s à frente do resto do mundo.
O alemão Biederman é, por enquanto, o grande nome do mundial. Depois de derrubar a marca de Thorpe nos 400m, impôs a Michael Phelps sua 1ª derrota em mundiais e olimpíadas, desde 2004. De quebra, roubou-lhe o recorde mundial. Desacostumado, Phelps reagiu mal: não cumprimentou o alemão após a prova e contestou a superioridade do adversário atribuindo a derrota à diferença tecnológica dos trajes da Speedo e da Arena. Um vexame do ídolo mundial, que após suas inúmeras e extraordinárias vitórias, nunca lembrou de citar que tinha tantos trajes feitos sob medida quantos quisesse. Uma incontestável vantagem sobre seus oponentes.
Nos 200m borboleta, Phelps voltou a sorrir. Melhorou em mais de 0,5s seu recorde anterior, levou o ouro com larga vantagem e vibrou muito. O público celebrou a volta do maior de todos os tempos, ao topo do pódio.
Em outras provas, mais e mais recordes. A transmissão ganhou muito com a identificação virtual das raias dos atletas e a apresentação da linha do recorde mundial. É uma delícia assistir a competição. Fico pensando como será a partir do ano que vem, já que, paralelamente às disputas, a FINA anunciou a extinção dos trajes tecnológicos. Não serão mais permitidos tecidos impermeáveis. Homens poderão nadar com sungas ou bermudas e as mulheres com macaquinho não cubram o pescoço e que poderão ir até os joelhos. Os recordes de agora, permanecerão vigentes, e poderão levar anos até que sejam batidos.
Isso torna ainda mais especial o momento que César Cielo vive. Ele pode levar dois ouros nos 50m e 100m livre, quebrar os recordes mundiais e figurar por um longo tempo no rol dos recordistas. Vamos torcer… e muito!
Mais sobre os brasileiros nos 3º e 4º dias de competição:
– Lucas Salatta foi a semi-final dos 200m borboleta com sua melhor marca individual 1:56:16. Na final, Kaio Márcio ficou em 4º com 1:54:27;
– João Luiz Jr foi companheiro de Felipe França na final dos 50m peito. Ficou em 7º com 27:31;
– Aos 34 anos, Fabíola Molina chega à final dos 50m costas com recorde sulamericano 27:70;
– O jovem Henrique Rodrigues foi a semi-final dos 200m medley em sua estréia em mundiais. Já Thiago Pereira voltou a melhorar seu recorde sulamericano- 1:57:35 e avança para a final, sem a cobrança do último mundial e Olimpíadas;
– Nicolas Oliveira teve uma superação extraordinária. Colou na onda do Cielo, marcou 47:78 e avançou com o 4º melhor tempo. Na final, vai novamente lado a lado com nosso campeão olímpico, que marcou 47:48 e classificou em 2º.
Hoje tem tudo para ser um dos dias mais importantes da história da nossa natação.
Vai Brasil!
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