Na terça-feira (13 de maio), a Federação Internacional de Natação (Fina) confirmou que o exame de Yuliya Efimova, um dos principias nomes da natação russa, testou positivo para a substância proibida DHEA. A bela nadadora, de 22 anos, pegou gancho de 16 meses por ter sido flagrada com um hormônio conhecido por servir como matéria-prima para a fabricação de todos os hormônios importantes secretados pela glândula suprarrenal. Além disso, o recorde dos 50 m peito em piscina curta, conquistado em novembro do ano passado em Tóquio (Japão), foi anulado.

Suspensa provisoriamente desde 24 de janeiro, a russa foi pega em um exame surpresa, realizado em outubro, em Los Angeles (Estados Unidos). Mas, como a suspensão é retroativa (conta a partir de 31 de outubro), a nadadora poderá retornar às piscinas no final de janeiro de 2015, ainda em tempo de disputar o Mundial de Desportos Aquático, que será realizado em casa, na cidade de Kazan.

Como a Fina acredita que Efimova não teve a intenção de trapacear, a entidade não aplicou pena comum aos atletas flagrados no doping pela primeira vez. A russa poderia ter sido suspensa por dois anos.

Apesar da juventude, a nadadora já tem um currículo de respeito. Com apenas 16 anos, a russa participou de sua primeira Olimpíada em Pequim-2008. Na época, chegou perto do pódio na prova dos 100 m peito, onde obteve a quarta colocação. Quatro anos depois, nos Jogos de Londres-2012, o bronze veio nos 200 m peito. Um ano mais tarde, no Mundial de Barcelona, em 2013, ela ficou com o ouro nos 50 m e 200 m peito.

O caso de doping de Efimova é o quarto entre atletas da Rússia que participaram das Olimpíadas de Londres-2012. As outras são Ksenia Moskvina, Ekaterina Andreeva e Natalya Lovtsova.