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Rebeca Gusmão diz ter esperanças de estar em Pequim

Na última semana, a Corte Arbitral do Esporte-CAS anunciou não ter jurisdição suficiente para analisar a acusação do caso de dopping em 2006 da nadadora Rebeca Gusmão. Nesta segunda-feira, a atleta e um dos seus advogados, Breno Tannuri, falaram à imprensa sobre o caso.

O advogado explicou o erro de procedimento que aconteceu. “Ocorreu um erro processual cometido pela “Federação Internacional de Natação-FINA”, pois ela deveria ter chamado a atleta para se defender, do caso de 2006, no entanto, impetrou a ação no CAS. A Rebeca não teve chance de defesa. A nadadora não foi condenada, porque não teve como se defender. Por isso costumo dizer que não foi absolvida”, afirmou Breno. 

A atleta e seus advogados esperam agora por uma resposta do suposto caso de dopping de 2007, que está sendo julgado pela própria FINA. “Tenho grande esperança que ela será absolvida pela Fina e espero que a decisão saia nas próximas semanas, mas não há prazo determinado. Caso ela seja condenada, eu ainda posso recorrer ao CAS, pedindo inclusive urgência na análise do recurso”, explicou Breno.

Para que o sonho olímpico ocorra, Rebeca terá que aguardar um pouco mais para o desfecho desse segundo caso, no entanto, a atleta está confiante que será liberada da suspensão imposta pela FINA e, conseqüentemente, poder competir nos Jogos Olímpicos. “Vou para Pequim trazer esta medalha. Nenhuma atleta vai estar mais forte psicologicamente do que eu, ninguém vai querer chegar em primeiro lugar mais do que eu” afirmou emocionada.

A nadadora chegou a chorar, quando questionada sobre as razões que ainda mantinham motivadas nas últimas semanas para treinar. “Quando caio na piscina, só consigo pensar em Pequim, sempre tive o apoio do meu marido, dos meus pais, da minha comissão técnica, dos meus fãs, da minha assessoria. Nunca ninguém na rua veio me dizer que eu era uma vergonha”, lembrou.

Caso seja absolvida pela Fina, Rebeca disse que nadará somente a prova dos 50m livre, na qual conquistou o índice nos Jogos Pan-americanos com o tempo de 25s05. “Estou me preparando para os Jogos. Treino seis horas por dia e tenho que melhorar minha parte de flexibilidade para chegar bem”, completou.

Indagada pelos jornalistas pela questão do seu porte físico a atleta foi direta: “as pessoas julgam muito pela minha aparência. Alguns pensam que sou uma menina esnobe, metida, por causa do meu porte físico, mas quando me conhecem sabem que sou meiga e simpática. Sei que o meu corpo chama atenção no Brasil. Desde os 12 anos sou considerada a melhor nadadora do país. Para competir lá fora não posso querer ter um peso de 64 quilos. O físico que tenho hoje eu não construí de uma hora para outra. São simplesmente 12 anos de treinamento forte. O processo foi gradativo. Eu convido a qualquer um para acompanhar meus treinamentos e aí algumas pessoas irão entender”, completou.

Redação

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