Ao final dos Jogos Olímpicos de Pequim nem a mais otimista previsão poderia prever que nossos atletas fariam uma campanha tão boa no mundial mais forte da história. O efeito do ouro olímpico de Cielo elevou a confiança e auto-estima dos nossos atletas. Não só os da seleção principal, mas em todos os cantos do país.
O resultado veio rápido: foram 3 medalhas, 18 finais, 1 recorde mundial, 7 recordes de campeonato, 32 recordes sul-americanos e o 8º lugar no quadro de medalhas – posição à frente de países como Rússia, França, Canadá, Holanda e Suécia – forças tradicionais no cenário internacional.
Os dois ouros de César Cielo e a prata de Felipe França, somados às finais de Thiago Pereira, Gabriella Silva, Nicholas Santos, Dayanara de Paula, Nicolas Oliveira, Henrique Barbosa, Kaio Márcio, João Luiz Jr, Fabíola Molina e dos revezamentos 4x100m livre masculino, 4x100m medley masculino e feminino coroam a melhor campanha do Brasil num campeonato em que foram quebrados 45 recordes mundiais.
Michael Phelps foi, mais uma vez, o atleta mais premiado, com 5 ouros, 1 prata e 4 recordes mundiais. Fez uma marca antológica, tornando-se o 1º homem a nadar os 100 m borboleta abaixo de 50s. Marcou 49s72 numa das provas mais espetaculares da semana.
No feminino, Federica Pelegrini, foi eleita a melhor mulher da competição, título merecido após os dois shows nos 200m e 400m livre.
Mas pra nós, brasileiros, nada superou as duas vitórias do nosso ídolo César Cielo. O maior atleta da história da nossa natação e recordista mundial dos 100m livre. Cielo estampa matérias nos mais importantes jornais de esportes do mundo todo. São elogios rasgados ao César que dominou Roma. Fico imaginando o trabalho da assessoria de imprensa para montar o tradicional álbum com recortes de jornais, mas vale a pena. São feitos para ser celebrados por gerações na família Cielo.
Aos amantes do esporte e nacionalistas como eu, a realização de ver um compatriota concretizando o maior dos meus sonhos. Torci como se estivesse nas arquibancadas do Foro Itálico, vibrei como na final da Copa de 2002 (ou mais) e quando me vi, cantava o hino e chorava junto com nosso herói. Foi demais! Obrigado Césão!
Repetir ou melhorar essa campanha em Londres 2012, passa a ser a principal meta dos nossos atletas. Haverá importantes passagens pelo Pan de 2011 e mundial de Shangai no mesmo ano. Nossos dirigentes, que já realizam competente trabalho, certamente contarão com mais apoio para propiciar condições excepcionais de desenvolvimento aos nossos atletas.
Até o fim desse ano, ainda devemos ter uma corrida desvairada pelos recordes mundiais, já que com o fim dos trajes tecnológicos, aqueles tiverem seus nomes na relação em 31/12/2009, correm o desejável risco de ver sua marca sendo lembrada por vários anos.
Parabéns a todos nossos atletas, técnicos e dirigentes.
Hoje é dia seguinte. É dia da garotada que treina pelos 4 cantos do país, cair na água com mais motivação e sonhos mais altos. Isso é maravilhoso e tem nome: “O efeito César Cielo”.
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