Cardápio de corredor
O almoço deve ser feito depois do treino. Antes, durante a manhã, deve-se comer uma fruta de fácil digestão, como maçã ou pera, por exemplo. A refeição deve ser feita o mais próximo possível do término da corrida, para otimizar a absorção dos nutrientes pela célula.
O prato deve contar com carboidratos e proteínas com pouca gordura, sem frituras ou melho branco.

Tempo curto
Treinos curtos, com no máximo 40 minutos, podem ser feitos até duas vezes por semana, quando se trata de um corredor intermediário, que pratica esse esporte há menos de quatro anos e que ainda está em busca de condicionamento.
Para evitar perder tempo, procure correr em locais que facilitem sua logística, como perto do trabalho, de casa ou em uma academia.

Escolha seu treino
Para otimizar os horários e treinar na hora do almoço, o corredor precisa escolher os melhores tipos de trabalho que podem ser feitos em um curto período de tempo. São aqueles que não precisam de um descanso demorado entre as séries ou um aquecimento mais complexo. Para priorizar a performance, as melhores opções são os treinos regenerativos, que podem ser feitos em corridas de 20 a 40 minutos, e os ritmados, que justamente por ser um trabalho forte e que exige esforço, não podem ser longos.

Cuidado especial
Saladas fazem parte do cardápio, dependendo do tipo de treino: se a corrida for leve, elas são bem-vindas, pois contam com fibras, vitaminas e água. No caso de treinos fortes, esse complemento não é indicado por conta do baixo índice glicêmico das folhas (capacidade de elevar os níveis de glicose sanguínea), que atrapalham a recuperação da corrida.

Líquidos na hora certa
Já a hidratação deve receber um cuidado especial. Afinal, o treino será realizado no período mais quente do dia. Beba líquidos durante toda a manhã e, na hora do almoço, evite-os, para otimizar a digestão dos alimentos. Durante a corrida, beba 200 ml de água a cada 20 minutos, e reidrate-se à tarde.

(Matéria publicada na revista O2 nº72 de abril de 2009)