O queijo é um dos alimentos mais presentes na dieta. Da primeira à última refeição do dia, o laticínio pode ser servido em suas diferentes formas – entre elas, o prato. Esse tipo é o segundo mais produzido no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Queijos (ABIQ) – fica atrás, apenas, da muçarela.

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A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (PROTESTE) levou ao laboratório 12 queijos pratos de diferentes marcas – sete na versão tradicional e cinco light. O objetivo era avaliar o teor de matéria gorda no extrato seco e a umidade, segundo as exigências do Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade dos Queijos.

Queijos tradicionais testados: Quatá, Regina, Qualitá, Cristina, Sadia, Tirolez e Balkis.

Queijos light testados: Boa Nata, Tirolez, Regina, Taeq e Marília

Segundo a avaliação do laboratório, nenhum dos queijos tradicionais analisados apresentou índices de gordura total dentro do esperado. As marcas Boa Nata, Tirolez e Regina foram os que tiveram o produto com maior valor calórico – o Balkis (tradicional) tinha menos calorias do que esses.

Para uma porção de 30 g (uma fatia), a quantidade de gordura foi considerada elevada em todos os tradicionais. Mesmo nas versões light, esse valor foi avaliado como alto em relação à pequena porção.

A quantidade de sódio dos produtos também foi considerada alta. Apenas os queijos das marcas Qualitá (tradicional) e Regina (light) foram bem avaliados.

Todas as versões light apresentaram teor de matéria gorda no extrato seco inferior ao mínimo exigido para que o queijo seja categorizado como prato. As marcas Marília e Taeq tinham umidade acima do permitido. Isso, porém, não afeta o sabor do produto.

A conclusão da pesquisa da PROTESTE e que o consumo de queijo prato – mesmo em sua versão light – seja controlado na dieta. Em média, uma fatia tem 9,6 g de gorduras totais – contra 7,1 g da muçarela.