Um estudo da universidade norte-americana de Loma Linda, na Califórnia, concluiu que ser vegetariano pode adicionar alguns anos de vida à pessoa. Os pesquisadores chegaram a esse resultado após analisar os dados de mais de 70 mil voluntários durante seis anos.
Os participantes foram divididos em cinco grupos: os não-vegetarianos, os semi-vegetarianos (consomem frango e frutos do mar em quantidade reduzida), os pescovegetariano (consomem frutos do mar), os ovolactovegetarians (consomem leite e ovos) e os vegan (não consomem alimentos de origem animal).
O período de avaliação retornou que os vegetarianos tem propensão a não fumar, beber menos álcool, a se exercitar mais e a ser mais magro. Quando comparados aos indivíduos que consumiam carne, os vegetarianos, de todas as dietas, possuíam um risco 12% menor de morte.
Os pesquisadores, no entanto, não conseguiram identificar o fator preponderante para essa redução do risco de mortalidade em vegetarianos. O estudo apenas encontra uma relação estatística entre esse tipo de dieta e a menor prevalência de doenças que levam à morte.
“Ainda não podemos dizer com certeza, mas uma das possíveis razões que contribuem com esses benefícios é a abstenção ou a redução do consumo de carne vermelha. Pode ser também que o consumo de muitos alimentos de origem vegetal por si só reduza a taxa de mortalidade”, afirmou Michael Orlich, coordenador do estudo, em comunicado.
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