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Diogo Sclebin quer ser top 15 no Rio 2016

O triatleta carioca Diogo Sclebin, atual número um do Brasil no triathlon masculino, quer ser top 15 nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016, em sua 2ª participação olímpica. Em Londres/2012, Sclebin fechou em 44º lugar. Ano que vem, consolidado entre os 50 melhores triatletas do mundo (atualmente, ele é o número 42 do ranking da Federação Internacional de Triathlon), o atleta de 31 anos quer aumentar seu desempenho na natação, e vai separar seus treinos em três períodos a partir de março.

Em conversa exclusiva com o Prólogo, Diogo Sclebin analisou o momento do triathlon brasileiro, e conta que quando tem um refresco dos treinos desgastantes, gosta de ir a restaurantes japoneses e tomar um sorvete com a família.

Você está muito próximo de garantir a vaga para o Rio 2016, e é o melhor dos brasileiros no ranking da Federação Internacional de Triathlon. Dá pra relaxar no fim do ano, ou a cabeça já está 100% ligada na próxima temporada? 

Realmente estou muito próximo de alcançar a vaga, que será definida em 15 de maio (o Brasil pode levar até dois triatletas no masculino). Mas não dá para relaxar, muito pelo contrário. A responsabilidade é maior nesse fim de ano e início do outro. É nessa época que fazemos o treinamento de base. Priorizamos um volume maior de treinos com uma intensidade menor. A motivação é importantíssima nesse período para a gente conseguir executar os treinos da melhor maneira possível, e é justamente onde muitos atletas pecam por relaxar em razão das festas. Esta é uma fase expressiva para quem quer colher bons frutos cinco, seis, sete meses depois.

Como será sua preparação no 1º semestre de 2016? O que vai priorizar e o que gostaria de mudar antes do início do Rio 2016? 

Eu hoje tenho dado atenção maior à natação. Contratei um treinador específico que me acompanha. Eu tento melhorar a natação para sair para a bike no primeiro ou segundo pelotão. Então, no primeiro semestre, o foco será esse. De resto, não há muito o que mudar. Minha capacidade de velocidade vem melhorando a cada ano, apesar da idade. Minha preparação é voltada para três períodos específicos: um em março e abril, outro em junho e outro finalmente em agosto, quando acontecem os Jogos Olímpicos.

O que você espera da 1ª Olimpíada na América do Sul? Acha que os triatletas latinos possam fazer frente aos americanos e europeus? E qual sua meta nas Olimpíadas?

O fato de ser a primeira olimpíada sul-americana vai ajudar muito, principalmente pelo calor. Nascemos e treinamos no Brasil, então estamos muito mais acostumados do que os europeus, que não tem acesso fácil às altas temperaturas. De qualquer maneira, espanhóis, britânicos e franceses, que são os principais líderes do ranking, ainda aparecem como favoritos. Quanto à minha expectativa, é a melhor possível. Não fui bem nos Jogos de Londres 2012 (44º colocado), mas chegarei ao Rio muito mais bem preparado e com vontade de alcançar um top 15.

Como você enxerga o crescimento do calendário de provas de triathlon dentro do Brasil, em especial, as de long distance? Como atletas e a gente do triathlon podem aproveitar esta crescente para fortalecer a modalidade aqui? 

Eu sempre costumo dizer que o que estimula o triatlo é o número de provas. Eu mesmo me vi começando no esporte por ter acesso fácil a competições no Sudeste. Quem mora no Norte e Nordeste não tinha tanta facilidade antigamente, mas agora há mais provas nessas regiões. Hoje, existem inúmeros circuitos, os Estaduais (só o do Rio reúne mais de 500 triatletas). Quando o calendário é bem preenchido, fortalece demais a modalidade e estimula o triatlo a ter cada vez mais seguidores.

Como é o Diogo Sclebin fora do triathlon? O que gosta de fazer, ou sua diversão é mais e mais esporte no dia a dia? 

Fora do triatlo, sou muito caseiro. Gosto de ficar em casa com a minha esposa e meus dois filhos (um de quatro anos e outro de um ano). Como treino até cinco horas por dia, não sobra muita energia para gastar em outras atividades, no máximo um futebolzinho com a criançada (risos). Gosto de sair para restaurante japonês a cada 20 dias e também sair para tomar um sorvete. Mas nada que acarrete em um desgaste físico muito grande.

Redação

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