Categories: Notícias

O que muda com a largada por ondas no Ironman Florianópolis

A maior novidade no Ironman Florianópolis 2016 em relação a todos os anos anteriores foi o estabelecimento da largada por ondas para todas as categorias. Em 2015, os profissionais já tiveram largadas separadas, agora os amadores também terão. Mas, o que muda de fato com essa iniciativa?

Para responder essa pergunta, primeiro, devemos olhar para a ordem das largadas:

6h45 – Largada Elite Masculina
6h50 – Largada Elite Feminina
7h05 – 7h30 – Largada Faixa Etária em ondas:
– 7h05 – M 30-34 (touca laranja)
– 7h10 – M 35-39 (touca vermelha)
– 7h15 – M 40-44 (touca verde)
– 7h20 – M 45-49 (touca amarela)
– 7h25 – M 18-24 (touca azul)
– 7h25 – M 25-29 (touca azul)
– 7h25 – M 50-54 (touca azul)
– 7h25 – M 55-59 (touca azul)
– 7h25 – M 60-64 (touca azul)
– 7h25 – M 65-69 (touca azul)
– 7h25 – M 70-74 (touca azul)
– 7h30 – Todas as Mulheres (touca pink)

O grande destaque dessa mudança é que as mulheres amadoras agora saem por último, o que faz muito sentido. Isso porque as melhores nadadoras, historicamente, se beneficiavam do ritmo dos homens no ciclismo, o que gerava enorme distorções na disputa. A competição das amadoras deve ser mais limpa e honesta, privilegiando realmente as atletas mais completas. Esse mesmo raciocínio vale para as atletas da elite feminina, que agora estão bem distantes dos amadores masculinos, reduzindo os problemas de pacing e até mesmo vácuo no pedal.

Os amadores masculinos foram ordenados da categoria mais rápida e com mais vagas para Kona, a 30-34, para a mais lenta, a 70-74. Tudo indica aqui que a lógica foi deixar que os atletas da frente façam uma disputa mais limpa, sem influenciar a disputa por vagas para Kona nas outras categorias.

Se por um lado a largada por ondas tira a magia daquela grande largada única, por outro lado, os benefícios com a segurança dos atletas também a justificam, tanto é que a mesma foi adotada até mesmo no Havaí. Um menor número de atletas juntos (menor densidade) significa menos confusão e mais espaço para que todos possam nadar. Como os mais rápidos saem na frente, acontecerão também menos atropelos. Além disso, os problemas com vácuo diminuem, pois os atletas estão mais dispersos e espaçados.

Tudo indica que trata-se de uma decisão acertada da Unlimited Sports, nova organizadora do evento. Poucas provas em todo o mundo continuam com a largada única, normalmente apenas aquelas com um número menor de atletas. Uma mudança que veio para ficar. E você, o que pensa?

> Cobertura Especial Floripa 2016

Mundo TRI

Share
Published by
Mundo TRI

Recent Posts

MOV: evento esportivo da BB Seguros reuniu cerca de 10 mil pessoas em São Paulo

A cidade de São Paulo foi palco no sábado, dia 9 de julho, do MOV…

2 horas ago

Eco Run São Paulo teve conscientização ambiental e sustentabilidade

A cidade de São Paulo foi palco no domingo, dia 10 de julho, da Eco…

2 horas ago

7 dicas para voar nos 21 km

Saiba como você pode melhorar (ainda mais) o seu tempo na meia-maratona

3 dias ago

Eco Run São Paulo abordará conscientização ambiental e sustentabilidade

A cidade de São Paulo será palco no dia 10 de julho da Eco Run,…

5 dias ago

Eco Run em Salvador: corrida e conscientização ambiental em pauta

A Eco Run chegou a Salvador no último domingo, dia 3 de julho, com a…

6 dias ago

Up Night Run em Ribeirão Preto tem muita música e diversão; veja as fotos!

A Up Night Run é mais do que uma corrida, é a proposta de uma…

6 dias ago