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Por Carolina Ribeiro Lopes Ferrer*
A nutrição desempenha um papel crucial no desempenho e recuperação dos atletas de ultramaratona. Como médica do esporte, é essencial fornecer orientações baseadas em evidências científicas que possam ajudar a otimizar a saúde e o desempenho desses atletas, sempre considerando a importância de uma abordagem multidisciplinar.
Os carboidratos são a principal fonte de energia durante atividades de longa duração. Estudos indicam que uma ingestão adequada de carboidratos antes e durante uma ultramaratona pode melhorar a atuação e retardar a fadiga. Recomenda-se que os atletas consumam de 7 a 12 gramas de carboidratos por quilograma de peso corporal por dia durante os períodos de treinamento intenso.
Manter-se hidratado é fundamental para prevenir a desidratação, que pode comprometer seriamente o desempenho e a saúde. A ingestão regular de líquidos, incluindo eletrólitos, é essencial – especialmente em condições de calor extremo. A desidratação de apenas 2% do peso corporal já pode afetar a performance física e cognitiva.
As proteínas são essenciais para a reparação muscular pós-exercício. Ingerir proteínas de alta qualidade logo após o treino ajuda na recuperação e na síntese proteica. Recomenda-se uma ingestão de aproximadamente 1,2 a 1,7 gramas de proteína por quilograma de peso corporal por dia para atletas de endurance.
Vitaminas e minerais, como ferro, cálcio e vitamina D, são críticos para a saúde geral e o desempenho dos atletas. O ferro, por exemplo, é vital para a formação de hemoglobina e transporte de oxigênio. Deficiências podem levar à fadiga e redução da capacidade de resistência.
Embora alguns suplementos possam ser benéficos, é importante que os atletas considerem cuidadosamente qualquer suplementação. Substâncias como cafeína, beta-alanina e nitrato têm mostrado benefícios em alguns estudos, mas devem ser utilizados com base em evidências e monitorados para evitar efeitos adversos.
Como médica do esporte, minha função é garantir que os atletas estejam cientes da importância de uma nutrição adequada e como ela afeta a saúde e o desempenho. Trabalhar em sinergia com outros profissionais da saúde, como nutricionistas, é essencial para desenvolver planos alimentares personalizados e cientificamente embasados que atendam às necessidades individuais dos atletas de ultramaratona.
*Carolina Ferrer é médica do esporte no Red Bull Bragantino e trabalhou por 4 anos na Seleção Brasileira de Judô, além de professora na UNINOVE – Campus Vergueiro.
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