Infográfico: a passada perfeita

Atualizado em 25 de abril de 2017
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Correr é um ato do corpo. Não apenas das pernas. A posição e a movimentação de diversos membros influenciam no rendimento e na prevenção de lesões durante a corrida. Para obter a passada perfeita, é preciso trabalhar com harmonia. A começar pela cabeça, que deve ficar erguida e mantendo o alinhamento cervical. O olhar fica ao horizonte, mas com o pescoço relaxado. O correto é combinar isso ao tronco ligeiramente inclinado à frente, evitando oscilação vertical do corpo e, consequentemente do centro de gravidade.

Muitas vezes ignorados, os braços têm papel fundamental na passada perfeita. Os cotovelos devem ficar flexionados aproximadamente em 90º, pouco atrás da linha do corpo. Os braços movimentam-se paralelamente ao lado do corpo. Assim, e sem a rotação do tronco, trabalham como alavancas para as pernas.

Tudo isso para chegar aos pés, motores da corrida. A passada perfeita tem a pisada com o antepé, especialmente se comparada ao efeito causado pela entrada no solo com o calcanhar – o nome técnico é retropé. A cadência também é importante, podendo variar entre 160 e 180 passos por minuto.