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Por Leandro Bittar
Um dos maiores ciclistas da história, o italiano Francesco Moser agora é o presidente do Sindicato Mundial de Ciclistas Profissionais. Moser deu uma declaração forte ao repercutir a morte do jogador de futebol espanhol Antonio Puerta, que jogava no Sevilla. “Digo com muito pesar, mas fico imaginando como seria se a morte de Puerta fosse no ciclismo. Creio que seria o fim do mundo”, afirmou o ex-ciclista a Agência de Notícias "Ansa".
Sem afirmar claramente, o ex-campeão mundial sugere que se fosse um ciclista que tivesse falecido todos suspeitariam de doping. “No futebol pode tudo, mas ninguém quer deixar as coisas claras”, diz Moser, que complementa: “a disfunção cardíaca que levou este jovem jogador à morte seria diagnosticada e prevenida se ele fosse ciclista”.
Moser também especulou sobre os nomes de jogadores de futebol envolvidos com o escândalo de doping espanhol, conhecido como Caso Puerto. “Agora, eu penso comigo mesmo sobre os supostos jogadores citados no Caso Puerto e onde estão estes nomes. Este fato deveria incentivar a justiça espanhola a divulgar estes nomes. Mas sei que isso é impossível, os jogadores de futebol são intocáveis”, diz Moser.
A fim de confirmar sua teoria, Moser lembrou a tragédia de Denis Zanette: “Também seu era uma malformação, pobre garoto, não obstante vocês se recordam sobre o que aconteceu (trataram como mais um caso de doping): eu penso que o futebol tem que tratar o doping como faz o ciclismo. Os controles estão se transformando na coisa mais séria do mundo do esporte”, diz Moser, em relação aos cuidados com a saúde do atleta.
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