Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Você já deve ter xingado mentalmente o ácido lático algumas dezenas (ou quem sabe centenas) de vezes, culpando-o por aquela dor chata que aparece depois de uma prova ou treino intenso, fazendo sua perna parecer um pedaço de madeira. Mas ele não é esse vilão que você imagina — pelo menos não totalmente.
1- Nas células musculares
O ácido lático é produzido pelo seu corpo a todo o momento (e não apenas quando você está correndo). Como resultado de sua importante missão de conduzir o oxigênio para as células musculares a fim de produzir energia, os glóbulos vermelhos acabam por produzir também o ácido lático — facilmente “absorvido” pelo organismo no estado de repouso.
2- Bicarbonato de sódio (NaHCO)
No repouso e também em atividades leves/moderadas, o bicarbonato de sódio presente no corpo é o responsável por manter o equilíbrio, pois neutraliza facilmente o acúmulo de íons hidrogênio resultante da produção de energia.
3 – Gordura X Glicose
À medida que aumenta a intensidade do exercício, ocorpo passa a utilizar uma diferente fonte de energia (e é assim que atinge o limiar anaeróbico). Se antes usava preferencialmente a gordura,agora exige a glicose (carboidratos) em maior escala. A glicose, porém, está presente em menor escala em nosso organismo. Para que você não acabe com seu estoque, vem a fadiga, dizendo para diminuir o ritmo. Nesse período o ácido lático começa a correr solto, já que é um dos “subprodutos” do consumo de glicose como energia.
4- Sinal de dor
Quando o bicarbonato de sódio que metaboliza o ácido lático começa a ficar escasso, seu corpo entra em acidose metabólica, que prejudica a contração muscular e limita a duração do exercício, com sintomas de fadiga. Isso se dá porque a energia está sendo formada e consumida numa velocidade muito maior do que aquela capaz de ser mantida em fase estável.
Fibra I x Fibra II
Outra mudança que ocorre ao atingir o limiar anaeróbico é a fibra muscular utilizada. Em cargas leves e moderadas, seu corpo prefere as do tipo I (vermelhas), uma espécie de “motor” que usa principalmente a gordura como energia. Porém, na alta intensidade, quem passa a trabalhar com mais ênfase é a fibra muscular do tipo II (branca), que exige o carboidrato como combustível predominante (produzindo mais ácido lático).
Dividindo o ácido lático
O vilão, portanto, não é o lactato. Ele é utilizado como energia pelas células musculares, além de ser transformado em glicose pelo fígado e, em menor escala, também em energia pelo coração. É o lactato que te dá aquela mãozinha final para continuar correndo apesar de a acidose metabólica.
O lado negro
O lactato virou energia. Já o ácido H+ está lá, circulando na sua corrente sanguínea e precisa ser contido. Para isso, se une ao bicarbonato de sódio, que acaba transformando-o em água e gás carbônico. Mas quando o estoque de bicarbonato de sódio fica escasso, o ácido fica livre na sua corrente sanguínea, causando a dor que todo corredor que testou seus limites conhece.
(Fonte: Raul Santo de Oliveira é educador físico e professor de universidades em São Paulo/Renato Dutra treinador e diretor técnico da Run & Fun Assessoria Esportiva, de São Paulo)
Publicidade
Publicidade
Compartilhar Certificado
Salvar Pdf
Salvar Imagem
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.