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De modo geral, as experiências em corridas de rua, principalmente em provas, envolvem um planejamento de começar a corrida em ritmo mais leve e terminar em um ritmo mais forte. Inclusive, entre os atletas de elite, apostar no split negativo, quando a segunda metade de uma corrida é mais rápida do que a primeira, é o mais comum.
Nos treinos há, como regra, o aquecimento, que já força o atleta a começar a sua corrida em um ritmo mais lento do que o que será imposto. Porém, à parte do aquecimento, seria benéfico começar a correr em um ritmo mais forte e terminar com um pace mais lento?
Bem, segundo um estudo, publicado no Journal of Sport & Exercise Psychology, sim. De acordo com a pesquisa, os atletas que experimentaram a inversão, diminuindo a velocidade conforme o treino progredia, classificaram a experiência como mais agradável.
Usando um algoritmo de computador, os participantes foram aleatoriamente atribuídos a um grupo de intensidade crescente ou de intensidade decrescente. O objetivo era achar uma relação entre intensidade do exercício e prazer sentido pelos atletas.
Segundo a pesquisa, uma intensidade que exceda o limiar ventilatório (ou seja, um ritmo muito acima do confortável) resulta em taxas de prazer decrescentes, enquanto a cessação do exercício supralimiar (a redução deste ritmo) leva a uma recuperação robusta do prazer. Com base nisso e nos resultados obtidos, eles avaliaram que:
Observamos benefícios robustos no grupo de intensidade decrescente em comparação com o grupo de intensidade crescente no prazer e no prazer pós-exercício”, apontou o estudo.
Estudos como esse não são conclusivos e nem apontam uma direção única a ser seguida, mas podem ser um recorte interessante para entender as variáveis aplicadas aos treinos de corrida. Neste caso, a variável avaliada é o prazer sentido pelos atletas durante e depois da corrida – e não tem relação direta com resultados conquistados.
Porém, ainda sim é uma conclusão interessante e que pode ser testada nos treinos de corrida. Você pode começar a experimentar isso de forma simples em uma corrida diária. Por exemplo:
Você já deve ter ouvido falar do treino progressivo que, de forma simplificada, promove uma evolução gradativa no ritmo. Ou seja, o atleta começa as séries em um ritmo mais lento e vai aumentando a velocidade conforme avança. Porém, é possível realizar o modelo inverso, ou seja, um protocolo de treino regressivo.
Você pode experimentar essa regressão também em treinos intervalados, por exemplo. E nem sempre é a velocidade que tem que ser reduzida, mas o tempo de execução das séries. Vamos a mais um exemplo.
Este é mais um exemplo de como você pode aplicar uma regressão nos treinos. No caso, mantendo a intensidade sempre similar, mas reduzindo o tempo desse esforço gradativamente conforme as séries avançam.
Vale lembrar que esses são exemplos de como aplicar em seus treinos a experiência sugerida pelo estudo, promovendo um começo mais difícil na corrida e um término mais fácil. Para uma orientação completa, o ideal é consultar um profissional da educação física especializado em corrida.
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