Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Por Felipe Vilasanchez
É comum, durante o pedal, sentir dormência nas mãos, nos pés e até na região do períneo. Porém, fora o desconforto que a sensação provoca, nenhum problema maior pode acontecer.
“Toda vez que você tem dormência, ela tem relação com duas coisas, a parte neurológica ou a muscular”, explica Ricardo Cury, ortopedista e professor do Grupo de Cirurgia do Joelho e Trauma Esportivo da Faculdade de Medicina da Santa Casa de São
Paulo. Mas não se assuste, pois a parestesia, nome técnico da dormência, nada tem a ver com o cérebro, mas sim com os nervos. “Ela acontece quando um nervo é comprimido por posição inadequada, fazendo formigar a região que este nervo inerva”, esclarece Cury.
“Na maior parte das vezes, ciclistas são acometidos porque as mãos permanecem muito tempo firmes ao guidão e o corpo faz com que uma compressão elevada aconteça”, afirma pesquisa do Grupo de Estudo e Pesquisa em Ciclismo da Universidade Federal de Santa Maria (GEPEC).
Já “em relação à parte inferior do corpo, a sobrecarga nos nervos ocorre nas costas, que é o local de onde saem os nervos que vão para as pernas”, explana Cury. Isso acontece por causa da postura adotada em cima da bike; e, para evitá-la, basta levantar algumas vezes durante o pedal, aliviando o peso na região e descomprimindo os nervos.
É levantando que se evita também o formigamento em outra região: o períneo. Um pouco mais preocupante que em outras partes do corpo, a dormência nesta região não é a causa de problemas sexuais, tanto para os homens quanto para as mulheres. O que acontece é que a pressão exercida pelo peso do corpo e o selim em um nervo localizado entre as pernas, assim como acontece com as mãos e as pernas, faz formigar o local.
Entretanto, exclusivamente para os homens, há a compressão também da bolsa escrotal. Mas Ricardo Cury tranqüiliza os preocupados: “a compressão da bolsa escrotal não é específica do ciclismo. Pode acontecer com cueca apertada”.
Síndromes compressiva
Mesmo sendo corriqueiro, o formigamento, quando é frequente, merece atenção, pois pode ser efeito da síndrome compressiva, isto é, “a compressão natural dos nervos, quando o próprio corpo comprime os nervos”, de acordo com Ricardo Cury. E ela pode acontecer tanto por motivos congênitos ou ser desenvolvida, como acontece com a hipertrofia muscular.
Segundo o Dr. José Kawazoe Lazzoli, cardiologista e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Esporte (SBME), a síndrome compressiva pode ser diagnosticada por meio de exame clínico e levantamento do histórico familiar do paciente, além da confirmação feita por imagens; e seu tratamento, com uma operação na qual se retira o tecido que comprime o nervo ou então com orientação quanto à técnica a ser utilizada nos movimentos realizados.
Como evitar
Se você não sofre de síndrome compressiva, pode facilitar sua convivência com a parestesia tomando alguns cuidados que podem diminuir sua ocorrência.
Como é recomendado pelo estudo do GEPEC, “quando iniciando um longo percurso, os ciclistas devem vestir luvas acolchoadas, mudar frequentemente as mãos de posição e estar seguros de que seu posicionamento não está fazendo com que seu peso corporal esteja demasiadamente posicionado à frente”.
Pedalar em pé e dar pequenas paradas durante o treino também é uma boa dica, além de sempre fazer alongamento, pois ele “age tirando as forças que comprimem o nervo”, explica o Dr. Cury.
Publicidade
Publicidade
Compartilhar Certificado
Salvar Pdf
Salvar Imagem
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.