Quando o ciclista é submetido a um teste com carga de trabalho fixa, ou seja, um teste no qual o ciclista pedala com uma produção de potência fixa, uma das variáveis fisiológicas mais estudas é a máxima fase estável do lactato, conhecida internacionalmente pela sigla MLSS (maximal lactate steady state).

Todas as vezes que o ciclista é submetido a este tipo de teste, podem ser avaliadas variáveis fisiológicas como o VO2, FC e lactato sanguíneo. É de se esperar que com um programa de treinamento bem planejado, ocorra uma diminuição desses valores para a mesma intensidade de trabalho ao longo do treinamento, em outras palavras, que o ciclista consiga se tornar mais econômico (mais trabalho com um mesmo ou menor gasto energético) em função do ganho em condicionamento bem como demais valências inerentes ao treinamento esportivo.

Outro teste que, em virtude da popularização dos analisadores de lactato sanguíneo, tem sido muito utilizado é o teste para a determinação da máxima fase estável de lactato.

Apresentaremos de uma forma bastante resumida a forma como é realizada a metodologia para determinação da máxima fase estável de lactato. Este teste envolve um maior número de visitas ao laboratório (de 3 a 6 visitas, geralmente).

Inicialmente é realizado um teste progressivo máximo onde são coletadas amostras de sangue para a determinação das concentrações de lactato sanguíneo, sendo posteriormente identificada aquela potência correspondente a uma dada concentração de lactato. Em uma segunda visita ao laboratório o ciclista pedalará por um período de 20 a 30 minutos (dependendo da metodologia) na intensidade definida previamente correspondente àquela concentração fixa de lactato, sendo durante o teste coletadas algumas amostras de sangue realizadas para a medida do lactato.

Estas medidas são tomadas porque se as medidas entre minutos 20 e 30 apresentarem alteração, a carga do teste deve ser reajustada (elevada ou diminuída) para um novo teste. Estes procedimentos são repetidos nos testes até que entre os minutos 20 e 30 de teste as concentrações de lactato não sejam alteradas mais do que de 0,5 a 1,0 mMoles (valores dependentes da metodologia aplicada).

Com isso é obtida a intensidade de esforço onde ocorre o equilíbrio entre a produção e a remoção de lactato sanguíneo. Nesta intensidade acredita-se que se consiga manter a maior produção de trabalho por meio do metabolismo aeróbico durante um longo período de atividade.

Sabemos que existe uma grande variedade de metodologias de testes envolvendo ciclistas, mas optamos por apresentar esta que é bastante utilizada tanto no meio científico quanto no treinamento. Esperamos que tenhamos nos feito entender sobre as metodologias apresentadas apesar da utilização de muitos termos científicos.
"/>Foto:  Quando o ciclista é submetido a um teste com carga de trabalho fixa, ou seja, um teste no qual o ciclista pedala com uma produção de potência fixa, uma das variáveis fisiológicas mais estudas é a máxima fase estável do lactato, conhecida internacionalmente pela sigla MLSS (maximal lactate steady state).

Todas as vezes que o ciclista é submetido a este tipo de teste, podem ser avaliadas variáveis fisiológicas como o VO2, FC e lactato sanguíneo. É de se esperar que com um programa de treinamento bem planejado, ocorra uma diminuição desses valores para a mesma intensidade de trabalho ao longo do treinamento, em outras palavras, que o ciclista consiga se tornar mais econômico (mais trabalho com um mesmo ou menor gasto energético) em função do ganho em condicionamento bem como demais valências inerentes ao treinamento esportivo.

Outro teste que, em virtude da popularização dos analisadores de lactato sanguíneo, tem sido muito utilizado é o teste para a determinação da máxima fase estável de lactato.

Apresentaremos de uma forma bastante resumida a forma como é realizada a metodologia para determinação da máxima fase estável de lactato. Este teste envolve um maior número de visitas ao laboratório (de 3 a 6 visitas, geralmente).

Inicialmente é realizado um teste progressivo máximo onde são coletadas amostras de sangue para a determinação das concentrações de lactato sanguíneo, sendo posteriormente identificada aquela potência correspondente a uma dada concentração de lactato. Em uma segunda visita ao laboratório o ciclista pedalará por um período de 20 a 30 minutos (dependendo da metodologia) na intensidade definida previamente correspondente àquela concentração fixa de lactato, sendo durante o teste coletadas algumas amostras de sangue realizadas para a medida do lactato.

Estas medidas são tomadas porque se as medidas entre minutos 20 e 30 apresentarem alteração, a carga do teste deve ser reajustada (elevada ou diminuída) para um novo teste. Estes procedimentos são repetidos nos testes até que entre os minutos 20 e 30 de teste as concentrações de lactato não sejam alteradas mais do que de 0,5 a 1,0 mMoles (valores dependentes da metodologia aplicada).

Com isso é obtida a intensidade de esforço onde ocorre o equilíbrio entre a produção e a remoção de lactato sanguíneo. Nesta intensidade acredita-se que se consiga manter a maior produção de trabalho por meio do metabolismo aeróbico durante um longo período de atividade.

Sabemos que existe uma grande variedade de metodologias de testes envolvendo ciclistas, mas optamos por apresentar esta que é bastante utilizada tanto no meio científico quanto no treinamento. Esperamos que tenhamos nos feito entender sobre as metodologias apresentadas apesar da utilização de muitos termos científicos.