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A fadiga muscular pode ser definida como um conjunto de alterações decorrentes do trabalho ou exercício, gerando incapacidade funcional na manutenção de um nível esperado de produção de força. A fadiga muscular está associada a mecanismos e fatores metabólicos, que podem afetar os músculos (fadiga periférica) e o sistema nervoso central – SNC (fadiga central) durante a realização de exercício intenso em atletas.
Apesar de haver evidências a favor e contra o fato do SNC se constituir um sítio de fadiga, alguns estudos na literatura específica apontam a periferia como a principal causa da fadiga, pois eventos neurais e metabólicos que impedem a produção de força muscular têm sido observados com mais freqüência.
Em atividades com intensidade entre 60 – 90% do consumo máximo de oxigênio (VO2MÁX), a fadiga ocorre em decorrência da depleção das reservas de glicogênio (forma de armazenamento de energia nos músculos), enquanto que em intensidades acima de 90% do VO2MAX a redução do desempenho acontece em função da produção excessiva de lactato sangüíneo.
A presença de fadiga muscular, seja de natureza central, periférica, ou ambas, possui ampla repercussão no ciclismo, uma vez que as modificações que ocorrem provocam prejuízos no desempenho durante competições, particularmente em provas de longa distância.
As provas de ciclismo são divididas em provas de pista (velódromo) e provas de rua (estrada), individualmente e por equipes. As competições de estrada têm como característica a manutenção de uma alta intensidade por um tempo prolongado (por exemplo, prova de 40 km contra-relógio), o que resulta em mudanças na capacidade de geração de força pelos músculos dos membros inferiores.
As alterações na capacidade de produção de força durante a pedalada, causadas pela fadiga, têm instigado pesquisadores, técnicos e atletas a buscarem estratégias para obter o melhor desempenho em provas de longa duração. Tais mudanças podem ter repercussão na magnitude, direção e orientação das forças aplicadas ao pedal, afetando assim a técnica da pedalada e conseqüentemente o desempenho do atleta.
Na medida em que o ciclista reduz a sua técnica de pedalada, ele passa a desperdiçar a força aplicada nos pedais, ou seja, ele está consumindo energia disponível para a produção de um trabalho não efetivo, e dessa forma pode entrar em uma situação precoce de fadiga durante o seu desempenho.
O caminho energético (rota metabólica) específico responsável pela fadiga muscular depende da duração e intensidade do evento. Sendo assim, a fim de se evitar ou mesmo retardar a processo de fadiga, durante competições, algumas medidas podem e devem ser adotadas pelo atleta.
Entre elas podemos citar: (1) hidratação, de preferência com bebidas isotônicas, em porções de aproximadamente 200 ml; (2) ingestão de algum tipo de carboidrato simples (os carboidratos simples são digeridos e absorvidos rapidamente, produzindo um aumento súbito da taxa de glicose no sangue – glicemia), em porções de aproximadamente 28 gramas a cada 30 minutos de exercício prolongado; (3) pedalar em ritmo abaixo do limiar anaeróbico (steady state), a fim de otimizar o uso da gordura como substrato energético predominante; e (4) pedalar procurando manter uma cadência constante.
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