Novela próxima do fim

Atualizado em 09 de novembro de 2011
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Por Fernando Bittencourt

Os advogados de Jeannie Longo, Pierre Albert e Burno Ravaz, estiveram nesta quarta-feira (9) no Comitê Disciplinar da Federação Francesa de Ciclismo (FFC) e argumentaram que a Agência Antidoping Francesa (AFLD) errou ao julgar a ciclista, considerando que ela não forneceu seu paradeiro e, com isso, não pode ser encontrada em algumas ocasiões para a realização de exames antidoping surpresas..

Segundo Albert e Ravaz, a multicampeã francesa – que estava ausente enquanto a FFC ouvia seu caso – chegou a informar a AFLD sobre seu paradeiro, no entanto, a Agência teria se confundido com as informações e causado um desencontro.

Além disso, a dupla de advogados disse que há a necessidade de a Agência enviar uma carta todo ano para os atletas que competem profissionalmente, contendo um aviso que os informa que eles serão controlados pela federação durante toda a temporada. Esta carta, no entanto, não foi recebida por Longo desde 2008, segundo Albert e Ravaz, o que para eles, representa que a ciclista agiu de acordo com a lei.

O caso continuará sendo analisado pelas entidades máximas do ciclismo e tem uma previsão de 10 a 15 dias para ser encerrado. Caso a atleta de 53 anos seja considerada culpada, poderá receber uma suspensão de até dois anos das competições.