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O Ninho de Pássaro viu um belo duelo no final da maratona olímpica feminina. Constantina Tomescu venceu com tranqüilidade os 42quilômetros e 195 metros, com o tempo de 2h26min44s. Depois dela, China e Quênia disputaram os últimos metros passada a passada. Isso porque a queniana Catherine Ndereba guardou energia para um sprint na reta final (como fez em Atenas, em 2004), ultrapassando a chinesa Chunxiu Zhou, que ficou com bronze e o tempo de 2h27min07, apenas um segundo a mais que Catherine. “Me esforcei para ganhar este ouro. Ficava olhando para trás o tempo todo”, disse Tomescu após a prova.
Paula Radcliffe, que tem o recorde mundial da prova, com 2h15min25s, ficou para trás durante o percurso, sem chances de medalha. Ela sofreu uma fratura por estresse na coxa e foi picada por uma aranha venenosa no pé enquanto se recuperava, na França. Por isso, a britânica chegou a ser dúvida nos Jogos de Pequim. Radcliffe foi bem até o km 19, quando ainda ocupava a terceira colocação. Depois, mostrou cansaço, parou, fez um alongamento e voltou para a prova chorando. Ela ainda fez outra parada e terminou na 23ª posição, com o tempo de 2h32min38s.
A brasileira Marily dos Santos estreou nos Jogos Olímpicos e terminou a Maratona de Pequim na 51ª colocação e tempo de 2h38min10s. O seu maior problema foi o frio. “Estava muito frio para mim. Precisava de um pouco mais de calor, mas me senti bem para terminar a prova”, disse Marily dos Santos, após o final da maratona. Sobre seu tempo, Marily disse que esperava esse resultado. “Talvez pudesse ser um pouco melhor, mas me senti bem”. Ela ficou dois minutos acima de seu melhor tempo (2min36s21).
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