Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
[vc_row][vc_column][vc_column_text]Por Zé Augusto de Aguiar | Infográfico Erika Onodera[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/1″][vc_gallery type=”image_grid” interval=”0″ images=”14926465411″ onclick=”link_no” custom_links_target=”_self” img_size=”full” el_class=”img-porquedoi”][vc_column_text]Vital na mecânica das passadas, o músculo piriforme localiza-se bem no meio da nádega — sob o músculo glúteo máximo. Quando elevamos o pé do chão na troca da passada, ele ajuda a estabilizar a pelve, além de auxiliar na abdução e rotação externa do quadril. Por baixo ou por dentro desse músculo passa o nervo mais longo do corpo humano, o ciático, que estende-se da região lombar até o dedão do pé. Estimulado (ou tensionado) em excesso, o piriforme cresce, irritando e depois inflamando o nervo ciático. Com isso, desencadeia-se a chamada síndrome do piriforme, ou dor glútea profunda, que acomete principalmente as mulheres.
“Constantemente, temos de rodar o pé para fora para nos equilibrar, frear etc. Isso faz com que o músculo piriforme se contraia. Ao mesmo tempo, ele comprime o nervo ciático, aumentando o risco de lesá-lo por esmagamentos de repetição, que gera a síndrome do piriforme”, descreve o ortopedista Lafayette Lage.
A dor causada pela síndrome do piriforme se concentra na região lombar e na glútea, mas pode se irradiar para a perna, coxa e região espinhal. Por isso, esta lesão é de difícil diagnóstico.
A chance de sofrer uma síndrome do piriforme pode aumentar com treinos frequentes em longos declives, subidas e terrenos irregulares, que forçam uma repentina rotação do quadril. A hipertrofia excessiva dos glúteos — prática comum entre as mulheres que malham em academias — também pode gerar essa lesão. Outros atletas afetados pela síndrome do piriforme são os ciclistas, triatletas e frequentadores de academias, que passam muito tempo exercitando-se sentados. Ficar muito tempo sentado no trabalho ou passar horas dirigindo, aliás, também podem desencadear esse desconforto.
Dor parecida, lesões diferentes
O piriforme tanto recebe a carga do peso corporal como é uma confluência de ossos, ligamentos, músculos, vasos e nervos, tanto da coluna vertebral como no quadril. Isso pode confundir até o médico mais experiente. “Quando todas as causas de dor na região da coluna e do quadril são excluídas, pensa-se na síndrome do piriforme”, explica o ortopedista Giancarlo Polesello. Algumas das patologias que podem se confundir com a síndrome do piriforme são a lesão do menisco do quadril, o impacto fêmoroacetabular (síndrome do impacto), as hérnias de disco e a artropatia soropositiva na articulação sacroilíaca.[/vc_column_text][vc_tabs interval=”0″ el_class=”porquedoi”][vc_tab title=”Causa” tab_id=”1413811986-1-48df75-21a6″][vc_column_text]• Trauma na região das nádegas.
• Variações anatômicas e alterações biomecânicas — como rotação externa da perna inadequada e má postura — que encurtam o piriforme e sobrecarregam o músculo.
• Hipertrofia dos glúteos.
• Treinos frequentes em subidas, descidas e terrenos irregulares.[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Sintomas” tab_id=”1413811986-2-38df75-21a6″][vc_column_text]• Dor profunda e contínua localizada na região lombar e na glútea, na superfície posterior do quadril ou irradiada pelo nervo ciático ao longo do corpo.
• Formigamentos nas coxas ou dor irradiada pelos membros inferiores.
• Incapacidade de ficar sentado numa mesma posição.
• Dor noturna.[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Tratamento” tab_id=”1413812182746-2-2df75-21a6″][vc_column_text]• Corrigir a postura e gestos do corredor, que favorecem a tensão do músculo piriforme. Caso não atenue a dor, recorrer à fisioterapia, com exercícios de alongamento de toda a região da cintura pélvica e reequilíbrio muscular por meio de exercícios do core.
• Infiltrar o músculo piriforme (com anestésicos e medicamentos), guiado por ultrassom ou tomografia.
• Repousar. A regeneração do nervo ciático é lenta (de quatro a seis meses), principalmente nos corredores que insistem em correr por meses com dor. “A terapia de sinais pulsáteis pode ajudar, mas é cara”, explica o dr. Lafayette Lage.
• A opção cirúrgica é pouco recomendada. Em geral, o tratamento conservador cura a lesão.[/vc_column_text][/vc_tab][vc_tab title=”Prevenção” tab_id=”1413812258134-3-9df75-21a6″][vc_column_text]• Trabalhar especialmente os músculos profundos do abdome e o equilíbrio dos abdutores, adutores e rotadores do quadril.
• Evitar ficar muito tempo sentado.[/vc_column_text][/vc_tab][/vc_tabs][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_accordion collapsible=”yes” active_tab=”false” el_class=”porquedoi”][vc_accordion_tab title=”RETORNO ÀS CORRIDAS”][vc_column_text]• Não voltar aos treinos antes de cessar a dor na região lombar e dos glúteos.
• Só voltar se conseguir correr em linha reta e em curva sem sentir dor.
• Evitar as corridas em ladeiras, subidas e terrenos irregulares na volta aos treinos.[/vc_column_text][/vc_accordion_tab][/vc_accordion][/vc_column][vc_column width=”1/2″][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text](Fontes: Lafayette Lage, ortopedista pela Escola Paulista de Medicina, com especialização em cirurgia de quadril e próteses de quadril para pacientes de alta performance, mestre em ortopedia pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia da FMUSP. Diretor da Clínica Lage. Giancarlo Polesello, ortopedista com especialização em cirurgia de quadril e artroscopia, e mestre e doutor pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, professor assistente, doutor e chefe do Grupo de Quadril pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. Mauricio Garcia: graduado em fisioterapia pela PUC de Campinas, é especializado em aparelho locomotor no esporte e mestre profissionalizante em ortopedia e traumatologia pela Unifesp. Coordena a fisioterapia do Instituto Cohen e é fisioterapeuta do Centro de Traumatologia do Esporte da Unifesp)[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]
Publicidade
Publicidade
Compartilhar Certificado
Salvar Pdf
Salvar Imagem
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.