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Por Fernando Bittencourt
O ex-diretor esportivo da antiga Liberty Seguros Manolo Saiz, acusado de participar na Operação Puerto, demonstrou calma ao saber que a investigação da Operação Puerto está sendo levada para um tribunal criminal, por decisão do 31º Juizado de Instrução de Madri.
A notícia foi divulgada nesta quarta-feira (23) e mexeu com o ex-dirigente, que será julgado daqui a seis meses, juntamente com o médico Eufemiano Fuentes, considerado o criado da rede de dopagem, sua irmã Yolanda, José Luis Merino e Alfredo Córdova, além dos ex-diretores José Ignacio Labarta e Vicente Belda (Kelme).
“Gostaria de agradecer a todos que estão me apoiando e digo que hoje é um dia feliz para mim. Pela primeira vez em seis anos eu vejo de perto o objetivo pelo qual eu e meus advogados temos lutado tanto. Não será tão difícil provar a minha inocência e nós iremos desmascarar os reais culpados dessa história”, afirmou Saiz.
O Ministério Público Espanhol deixou clara a sua intenção, que é fazer com que o ex-dirigente envolvido no caso, assim como os seus seis prováveis comparsas sejam inabilitados de exercerem suas profissões permanentemente, além de receberem pena de prisão por dois anos, por delito contra a saúde pública,
A Operação Puerto consistia na manipulação de amostras sanguíneas, que tinham como meta elevar o nível de hematócrito, o que causava o aumento do rendimento físico do atleta ao realizar a transfusão.
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