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Por Daniel Balsa
A União Internacional de Ciclismo informou a Real Federação Espanhola de Ciclismo que Alejandro Valverde (Caisse d’Epargne) não poderá disputar o Mundial de Ciclismo, marcado para a última semana de setembro, na cidade alemã de Stuttgart.
A entidade máxima do esporte adotou esta medida como forma preventiva em decorrência do dossiê do escândalo espanhol de doping ministrado pelo doutor Eufemiano Fuentes, também conhecida por “Operação Puerto”.
A UCI afirma não estar acusando Valverde de doping, mas que “para preservar a atmosfera e reputação do Mundial” o ciclista não deveria participar da competição. Esta prova, aliás, esteve perto de não ser realizada, já que as autoridades alemãs não gostariam que escândalos de doping acontecessem durante a disputa.
“Depois de um meticuloso estudo de 6 mil páginas dos relatórios da ‘Operação Puerto’, a UCI concluiu que vários documentos podem demonstrar a participação de Alejandro Valverde neste assunto”, dizia o comunicado da entidade em sua página na Internet.
“Se ao final deste procedimento disciplinário for confirmada a participação do ciclista espanhol neste caso, este receberá uma sanção de dois anos sem competir, de acordo com o Código Ético da UCI. Ele ainda estaria obrigado a pagar uma contribuição de valor igual ao seu salário anual de 2007 à campanha antidopagem, além de algumas multas regulamentarias”, prosseguia a nota.
Valverde era considerado um dos favoritos à disputa, não só pelo trajeto ser favorável ao seu estilo de pedalar, mas também por sua preparação. Ele, inclusive, abriu mão de disputar a Vuelta a España para treinar para o Mundial.
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