Maximiliano Blanco/DivulgaçãoFoto: Maximiliano Blanco/Divulgação

Conheça as favoritas e as brasileiras da prova de estrada

Atualizado em 20 de setembro de 2016
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Um dia após a prova masculina de resistência do ciclismo de estrada, as mulheres vão colocar suas magrelas no asfalto. A disputa se inicia às 12h15 deste domingo. Eles pedalam 256,4km, elas, 130,3km. A experiente brasileira Clemilda Fernandes é quem sonha mais alto.

O percurso tem começo e fim no Forte de Copacabana, passa por Ipanema, São Conrado, Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes, além de passar pela Reserva de Grumari e também ao lado da praia reservada ao naturismo de Abricó e pela Vista Chinesa, na Floresta da Tijuca.

Belezas naturais à parte, e elas não faltam, o fato é que a disputa, de extremada resistência, vai premiar a mais competente entre feras que impressionam. A holandesa Marianne Vos, que recebeu o delicado apelido “Canibal”, vai lutar pelo bicampeonato olímpico. Medalhas de ouro em Mundiais? Já papou sete.

As norte-americanas têm feito bonito no Giro d’Italia, e Evelyn Stevens se destaca. A conterrânea Megan Guarnier também não é nada boba. As britânicas tampouco vão ao Rio passear. Lizzie Armitstead, que já ganhou cinco medalhas olímpicas dentro de velódromos, é candidata a pendurar o ouro de estrada no pódio carioca.

 

 

E as brasileiras? Flávia Oliveira, carioca, festeja o fato de pedalar defronte aos olhos de parentes e amigos. Aos 34 anos, realiza um sonho que muitos poderiam considerar inalcançável, uma vez que começou a se dedicar seriamente ao ciclismo há apenas nove anos.

“Até o momento é tudo muito surreal. Uma coisa que eu pensava e sonhava em poder participar quando era criança, assistindo aos Jogos Olímpicos pela televisão, e imaginava que honra seria poder representar este país um dia. Quando cheguei aqui no começo da semana, sentia que estava vendo um filme. Ser hoje uma entre centenas de atletas vestindo as roupas verde e amarela do Brasil aqui no Rio de Janeiro é algo muito especial”, comentou Flávia.

Clemilda Fernandes Silva, 37 anos, matogrossense de São Felix do Araguaia, tem sonhos dos mais ambiciosos. Muito mesmo. Fala até em medalha. Foi a 23ª na prova de resistência, em estrada, nos Jogos de Londres.