Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
>> Parte 4 da nossa aventura pela região dos cânions do Itaimbezinho <<
Este é um dos lugares mais poderosos do Brasil, mas no entanto não tem a fama do Cristo Redentor do Rio de Janeiro. Nem as águas translúcidas de Fernando de Noronha. Tampouco as quedas infinitas de Foz do Iguaçu. O Cânion Fortaleza ainda não conquistou a notoriedade que merece.
Atração turística natural com potencial imenso, o cânion pertence ao Parque Nacional da Serra Geral, mas o país parece não dar bola. Uma pena, já que os gigantescos paredões rochosos de até 700 metros de profundidade e repletos de Mata Atlântica são uma das nossas maiores joias.
(Foto: Jorge Bortolaci)
Junto com o Cânion do Itaimbezinho, esse é um dos destinos imperdíveis da Região Sul. E o melhor: dá para descobrir boa parte de bike.
Exatos 22 km separam Cambará do Sul e a portaria do parque. De lá, até a Trilha do Mirante, uma estrada de terra de cerca de 8 km. O acesso pode ser feito também de carro. Com boas condições de tempo é possível margear o cânion pedalando por um bom trecho. Não foi o nosso caso e por segurança – sim, é possível cair em meio à neblina densa – o guia resolveu criar um roteiro alternativo.
(Foto: Jorge Bortolaci)
Mesmo assim, quem já viu aberto garante: é ainda mais deslumbrante do que o Cânion do Itaimbezinho. Embora as bikes consigam cobrir bem a parte superior do parque, há trechos em que só se chega caminhando, como a Pedra do Segredo (3 km ida e volta). Tome cuidado com fotos na beirada, especialmente selfies – há casos de acidente registrados.
Sequência de três quedas d’água bem fartas, não dá pistas sobre o nome inusitado. Um baita lugar para sentar e meditar diante do precipício.
O véu líquido despenca todo dentro do Cânion Fortaleza. É um lugar lindo mesmo com neblina e chuvisco. É preciso abandonar a bike nos 150 metros finais. Fique atento, há pequenas e inofensivas cobras d’água na região – eu quase apoiei a bike em uma.
(Foto: Fernando Angeoletto)
Há cerca de 130 milhões de anos uma forte explosão subterrânea levantou lavas basálticas que se esparramaram em forma de crosta e depois racharam. Os primeiros colonizadores notaram que as bordas afiadas davam a sensação de terem sido aparadas à faca. E assim veio o nome de Aparados da Serra.
(Foto: Jorge Bortolaci)
A mata atlântica e as araucárias que dão o tom característico vieram bem depois. O Parque Nacional da Serra Geral foi criado em 1992 e os dois juntos têm mais de 30 mil hectares, área considerada pequena para parques nacionais.
Não vou esconder de você: é preciso ter alguma sorte para ver o Cânion Fortaleza, o Mirante e a Cachoeira do Tigre Preto. Eu não tive. Sim, cheguei lá e a visibilidade mal passava de 30 metros. Uma pena, claro, mas fui na época mais sujeita a variações –entre novembro e março.
Entre junho e agosto, apesar do frio, o tempo é firme. O bom é ter uma margem de dias na região para aproveitar a melhor janela de tempo (consulte operadores locais).
Embora seja o melhor jeito de cobrir boas extensões dentro dos parques nacionais, a bike não é a favorita dos visitantes. Isso porque o parque nacional recebe muitas famílias de férias e tem grande parte dos seus principais pontos acessíveis a curtas caminhadas.
Carros circulam dentro dos parques. Saiba tudo sobre o Parque Nacional da Serra Geral aqui. O Guia de Visitantes de Aparados da Serra também é uma boa fonte de consultas.
A maior parte dos tours é a partir de Cambará do Sul, geralmente em jipe. Agências como a Caminhos do Sertão se dedicam mais ao cicloturismo em áreas que extrapolam a área de 30 mil hectares dos parques.
Já a Cambike se dedica a roteiros de bike mais puxados para quem mais busca aventura – e perrengues.
Publicidade
Publicidade
Compartilhar Certificado
Salvar Pdf
Salvar Imagem
Necessary cookies are absolutely essential for the website to function properly. These cookies ensure basic functionalities and security features of the website, anonymously.
Cookie | Duration | Description |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Analytics". |
cookielawinfo-checkbox-functional | 11 months | The cookie is set by GDPR cookie consent to record the user consent for the cookies in the category "Functional". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookies is used to store the user consent for the cookies in the category "Necessary". |
cookielawinfo-checkbox-others | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Other. |
cookielawinfo-checkbox-performance | 11 months | This cookie is set by GDPR Cookie Consent plugin. The cookie is used to store the user consent for the cookies in the category "Performance". |
viewed_cookie_policy | 11 months | The cookie is set by the GDPR Cookie Consent plugin and is used to store whether or not user has consented to the use of cookies. It does not store any personal data. |
Functional cookies help to perform certain functionalities like sharing the content of the website on social media platforms, collect feedbacks, and other third-party features.
Performance cookies are used to understand and analyze the key performance indexes of the website which helps in delivering a better user experience for the visitors.
Analytical cookies are used to understand how visitors interact with the website. These cookies help provide information on metrics the number of visitors, bounce rate, traffic source, etc.
Advertisement cookies are used to provide visitors with relevant ads and marketing campaigns. These cookies track visitors across websites and collect information to provide customized ads.
Other uncategorized cookies are those that are being analyzed and have not been classified into a category as yet.