Por Fernando Bittencourt

Atual campeão mundial de Estrada, Mark Cavendish se mostra confiante com a performance da seleção britânica na próxima edição dos Jogos Olímpicos, que acontece em Londres no próximo ano. Recentemente contratado pela Sky, o ciclista da Ilha de Man exaltou o planejamento e a conduta da esquadra na Dinamarca no final de setembro.

“Nós chegamos na Dinamarca e mostramos ao mundo que podemos controlar os campeonatos da forma que quisermos. Isto não significa apenas o título, mas sim controlar o curso de toda a prova, moldá-la segundo os nossos interesses. Isto é algo a ser trabalhado ainda mais, mas o que importa é que, psicologicamente, os outros times já sabem quem é que manda”, disse Cavendish, deixando de lado a modéstia.

Sobre a transferência para a Sky, ele declarou ter a sensação que seu destino seria o time britânico, que classificou como “o melhor time, com a melhor estrutura”. Para Cavendish, “foi a decisão correta a ser tomada, pois representa o melhor para o ciclismo britânico.”

Quanto à sua nova esquadra, Cavendish – que disputará novamente a camisa verde do Tour – amenizou os rumores de que haveria uma briga de interesses entre ele e seu companheiro de seleção, Bradley Wiggins, que disputará um lugar no pódio do Tour de France. “Qualquer coisa que acontecer na Sky poderá ser esclarecida com Dave Brailsford (diretor geral da equipe). Mas nunca teria me juntado à Sky, caso passasse pela minha cabeça não ser possível pedalar ao lado de Wiggins”.

Questionado sobre o final de sua temporada, o britânico finalizou dizendo que não pensa em descansar no momento e afirmou que há muito planejamento a ser feito. “Eu nunca estou satisfeito. Gosto de mirar em novos objetivos sempre, pois me restam, no máximo, dez anos a mais de carreira apenas. Depois disso, terei todo o tempo do mundo para olhar para trás, mas agora só me resta tempo para olhar para a frente”, concluiu.

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