As 10 subidas mais difíceis do Tour de France 2017

Atualizado em 29 de junho de 2017
Mais em Tour de France

Marcado para começar neste sábado, dia 1º de julho, em Dusseldorf, na Alemanha, o Tour de France 2017 traz uma novidade em relação às suas edições anteriores: o percurso deste ano conta com 23 subidas, cinco a menos que o Tour de 2016. Apesar da menor quantidade, a dificuldade continua acentuada. Avaliando as rotas, o site Bicycling fez um levantamento das 10 subidas mais difíceis da competição:

10. Col de Peyresourde e Peyragudes

Parte importante do final da 12ª etapa do Tour, ambos os picos dos montes Pireneus vêm em sequência no percurso. O primeiro, Peyresourde, é longo e uniforme, enquanto o segundo, Peyragudes, é curto e íngreme. Com pouca sombra, Peyresourde será ainda mais difícil se o clima estiver quente.

9. Croix de Fer

Na 17ª etapa do Tour, o trecho da “Cruz de Ferro” se diferencia de outras montanhas alpinas pela falta de uniformidade. Com duas descidas no meio do caminho, que permitirão um descanso dos ciclistas, a montanha ainda conta com uma altitude de mais de 2.000 metros.

8. Port de Balès

Também na 12ª etapa, a montanha da cordilheira Pireneus tinha, até 2006, um acesso não pavimentado. Apesar da melhoria, o ambiente de Port de Balès continua nada acolhedor, com uma elevação de 1.755 metros.

7. Mur de Péguerè

“Mur” é uma palavra francesa para “muralha”. Logo, dá para saber que o percurso será bem íngreme. O caminho dos ciclistas se torna difícil nos últimos 3,5 quilômetros, quando a inclinação da subida fica mais acentuada. Essa parte do percurso está na 13ª etapa do Tour.

6. La Planche des Belles Filles

Localizada no nordeste da França e parte da quinta etapa do Tour, a subida é curta (6km) mas, ainda assim, bastante íngreme. Ela fez parte de apenas duas Voltas da França antes de 2017: em 2012, vencida por Chris Froome, e em 2014, vencida por Vicenzo Nibali.

 

 

5. Col de la Biche e Croix de Famban

Estreante dentro do percurso do Tour de France, a passagem entre os picos alpinos tem 10,5 km de comprimento e está na nona etapa. A primeira metade do caminho é a mais difícil, e, ao chegar no topo do pico, os competidores são premiados com uma bela visão dos Alpes – claro, se tiverem tempo de aproveitá-la.

4. Grand Colombier

Ainda na nona etapa, os ciclistas encontram rotas para quatro montanhas na Grand Colombier. Na edição deste ano do Tour, eles só precisarão superar uma – ela, no entanto, é a mais difícil de todas. Por pelo menos 3 dos 8,5 km da passagem, a inclinação é uma das mais acentuadas de toda a competição.

Mapa do Tour de France 2017 (Divulgação)

3. Col du Galibier

O Galibier, presente na 17ª etapa, é nada mais do que a maior subida de todo o Tour de France 2017. Com quase 18 km, mais de 2.500 metros de elevação e ícone da competição desde a primeira vez que foi utilizada, em 1910, a passagem reserva até um prêmio especial em dinheiro para o ciclista que chegar no seu topo em primeiro lugar.

2. Mont du Chat

Se o Colombier é o mais alto, o Mont du Chat é o mais íngreme pico do Tour. Parte da nona etapa, o percurso apareceu apenas uma vez na competição, em 1974, e promete cansar os ciclistas ao longo de seus desgastantes 8,7 quilômetros.

1. Col d’Izoard

Nos últimos anos, o Tour sempre escolhe uma subida marcante para a última semana de corrida, com o objetivo de tornar a passagem decisiva como momento estratégico para as equipes. Em 2017, os 14 quilômetros do Col d’Izoard farão esse papel.

A primeira parte do pico não é tão ruim, apenas ameaçada por um cume rochoso logo acima da pista; o problema está na segunda metade, que tem uma das mais íngremes e selvagens subidas da cordilheira dos Alpes.

No final, ainda são 3 quilômetros de uma paisagem hostil, conhecida como Caisse Déserte, que mais se parece com a superfície da Lua do que com a França. Nas 34 vezes que Col d’Izoard apareceu no Tour de France, em 11 delas o seu vencedor foi também o vencedor geral da Volta.