Cair da bicicleta às vezes é inevitável. Saiba como diminuir os danos

Atualizado em 30 de julho de 2018

Cair da bike faz parte do ciclismo. Seja na trilha ou na estrada, nas descidas, subidas ou mesmo no plano, por mais cuidado que se tenha, o tombo às vezes é inevitável. Nessas horas, o melhor que se tem a fazer é estar preparado para encarar a queda da melhor forma possível, lançando mão de algumas técnicas que podem ajudar a minimizar os danos. Para isso, conversamos com treinadores e atletas e compilamos algumas dicas que podem ser úteis na hora da aterrissagem.

Como cair da bicicleta “do jeito certo”

Posicione-se para a queda

Ao começar a perder o controle da bicicleta, mantenha os cotovelos dobrados e a cabeça erguida, olhando o provável local da queda. Utilize o joelho para tentar reequilibrar a bicicleta, ou ao menos trazê-la para baixo do corpo. Mantenha o corpo reto e leia o terreno à frente, procurando o melhor local para um “pouso macio”.

Corrija a trajetória

Especialmente se a bike estiver escorregando com a roda dianteira, utilize o freio traseiro para tentar compensar a perda de aderência na frente, aplicando maior pressão na roda de trás. Isso ajudará a endireitar a bike por alguns segundos e controlar o rumo o suficiente para reduzir a velocidade e escolher o melhor local para a queda.

Amorteça a aterrissagem

Após identificar o melhor local para a queda, tente se desconectar da bike para “aterrissar” no chão o mais suavemente possível. Para isso, procure desclipar um dos pedais antes de cair de fato e tente utilizar o braço para amortecer a queda antes de tocar o chão. O braço, porém, não deve estar totalmente esticado e rígido demais, o que pode favorecer uma fratura no choque. Deixe-o levemente flexionado para que ele funcione como uma mola, amortecendo o impacto.

Caia rolando

Ao cair, é muito importante tentar rolar com o corpo sobre o chão, dissipando o máximo de energia possível. Use o braço e o cotovelo no primeiro contato com o chão, mas logo que possível tente rolar com o ombro e a cintura, usando a energia do tombo para girar. Isso evita o impacto direto, que geralmente ocasiona fraturas.

 

Por Marcos Lembro
Conteúdo publicado na revista VO2 Bike edição 105