Como a castanha-do-pará ajuda atletas a se recuperarem dos treinos

Atualizado em 02 de julho de 2021
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Os atletas que vão participar da etapa de Belém do Circuito Banco do Brasil têm à mão um produto que é um verdadeiro achado para os corredores: a castanha-do-pará.

Apenas uma ou duas unidades dela já suprem a necessidade diária de um mineral muito valioso para a sua dieta: o selênio. Trata-se de um poderoso antioxidante que faz a tireoide trabalhar de maneira adequada.

A deficiência de selênio torna lento o trabalho da tireoide. Isso prejudica a qualidade do sono, piorando sua recuperação entre os treinos. Além disso, compromete a liberação de GH, o hormônio do crescimento que contribui para manter as células jovens por mais tempo.

“O difícil é consumir apenas duas por dia”, brinca Elza Leite, instrutora de corrida da assessoria La Carrera.

A treinadora ainda recomenda, com cautela, outras iguarias locais, como a macaxeira e a batata doce, ótimas fontes de carboidrato.

“A culinária paraense é riquíssima, mas também muito pesada. Nem todos os pratos são adequados para quem pratica corrida”, alerta.

Nada impede, no entanto, que o corredor se delicie, depois da prova, com um prato como a maniçoba, também conhecida como a feijoada paraense. Os ingredientes principais são a maniva (folha de mandioca), carnes, embutidos e defumados.

A maniva é um alimento rico em cálcio, ferro, vitaminas C e A e proteínas. O cálcio contribui para a formação óssea, o ferro, na produção de hemoglobina e as vitaminas ajudam a prevenir gripes, resfriados e infecções.

O atleta, no entanto, deve se exercitar com frequência para poder comer maniçoba sem correr o risco de engordar: uma porção do alimento tem 1200 calorias e concentra sódio e gordura por causa dos embutidos e defumados.

Na fase de preparação para o Circuito Banco do Brasil de Corridas, aposte na castanha-do-pará. Depois que ela te ajudar a se preparar, a comemoração pelo resultado pode muito bem ser feita com a maniçoba ao lado dos amigos.