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Estudo mostra que HIIT retarda o envelhecimento

Atualizado em 30 de março de 2017
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Os treinos intervalados de alta intensidade, também conhecidos como HIIT – séries de curta duração, intervalos não tão longos e alto nível de exigência física – caíram no gosto popular como método eficaz para a queima de gordura.

Seus benefícios, entretanto, vão além de um gasto calórico elevado. Um estudo publicado pela Cell Metabolism e idealizado por Sreekumaran Nair, da Clínica Mayo, centro de pesquisas médico-hospitalares baseado nos Estados Unidos, comprova que o HIIT retarda o envelhecimento.

A pesquisa utilizou dois grupos de pessoas para confirmar sua tese: jovens (entre 18 e 30 anos) e idosos (de 65 a 80). Eles foram separados em três conjuntos e submetidos a rotinas diferentes de exercícios durante 12 semanas. Ao final do período, todos haviam melhorado sua forma física. Mas os que praticavam treinos intervalados de alta intensidade haviam tido ainda mais benefícios.

Para os jovens, o funcionamento das mitocôndrias, ligado à geração de energia pelo corpo, melhorou 49%. Entre os idosos, os ganhos foram ainda mais impressionantes: 69%. Além disso, o índice de sensibilidade à insulina teve uma melhora significativa, já que os riscos de diabetes diminuíram.

 

 

Nair, principal autor do estudo, explicou à emissora norte-americana CNN que HIIT retarda o envelhecimento, pois “estimula o conjunto de células a produzir proteínas, aumentando seu volume e fortalecendo em abundância os músculos”.

A eficácia dos treinos intervalados para a queima de gordura, cujo segredo reside na intensidade, foi provada por diversas instituições pelo mundo, entre elas a Universidade de Los Lagos, no Chile, que publicou pesquisa em 2016 enumerando vantagens desse tipo de treinamento.