Marílson quer bater seu recorde na Maratona de Londres

Atualizado em 30 de maio de 2017
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Marílson Gomes dos Santos seguiu para Londres, acompanhado do técnico Adauto Domingues, para o desafio de tentar correr a maratona mais rápida de sua carreira. A prova será neste sábado, dia 17.

O atleta fez uma boa preparação após o tricampeonato da São Silvestre, no último dia de 2010, para buscar superar seu melhor tempo para os 42 km e 195 m, de 2h08min37, feito justamente no percurso da Maratona de Londres, em 2007.

“Minha expectativa é boa. Estou me sentindo bem, fiz todos os treinos que deveria fazer. E agora é tentar correr a maratona para um tempo abaixo do meu melhor, de 2h08. Vou tentar ser rápido”, disse Marílson.

O fundista acrescentou que a maratona londrina é rápida por uma série de fatores, como o percurso plano, o clima e o tipo de organização, que coloca ‘coelho’ para puxar a velocidade. Marílson recorda-se da prova de 2007, quando não distribuiu bem a velocidade no início. “Quero fazer uma prova bem distribuída até os 30 km, pensando no tempo”, finalizou o atleta, bicampeão da Maratona de Nova York (2006 e 2008).

“O percurso de Londres está entre os mais rápidos das maratonas, é plano. A temperatura nesta época do ano costuma ser amena, variando de 8 a 12 graus entre o início e o fim da prova. E a prova tem ‘coelhos’ para o primeiro e o segundo grupos de corredores. No ano passado, o ‘coelho’ do segundo grupo passou um pouco atrasado pelas marcas e isso foi ruim. Espero que este ano tudo funcione bem. Acho que ele corre abaixo de 2h08. Essa é a expectativa”, observou Adauto.

Por causa do nascimento do filho, Miguel, dia 20 de fevereiro, Marílson não fez nenhuma preparação em altitude – cidades como a colombiana Paipa e a paulista Campos do Jordão sempre estiveram no calendário de preparação em outros momentos da carreira do fundista. “Achei melhor ele ficar com o Miguel e a Juliana (mulher de Marílson) do que viajar e ficar com a cabeça aqui”, explicou Adauto.

O técnico ainda comentou que Marílson vai mesmo atrás do tempo e não do pódio. “Depois dos 36 km, 37 km, se estiver no grupo da frente, com o tempo garantido, pode focar isso, mas não é o objetivo.