Kipyegon Bett, medalhista de bronze de 20 anos nos 800 m na última edição do Campeonato Mundial de Atletismo, foi mais um atleta queniano suspenso provisoriamente após se negar a fazer um teste antidoping.

O corredor, que conquistou o terceiro lugar na prova em Londres no ano passado foi cobrado pela recém-criada Unidade de Integridade do Atletismo (AIU) no último dia 16.

Ele foi provisoriamente suspenso e está incapaz de competir em qualquer evento da Associação Internacional de Federações de Atletismo (IAAF) até que seu caso seja resolvido.

A AIU, entidade que cuida dos casos antidoping, não divulgou mais detalhes sobre o caso, tornando difícil comprovar quando o suposto incidente ocorreu.

Bett se tornou o quarto caso de antidoping do país em apenas um mês, juntando-se ao atual campeão da Maratona de Atenas, Samuel Kalalei, a atleta de longa distância Lucy Wangui Kabuu e o velocista Boniface Mweresa, todos acusados ​​de violações da regra antidoping.

Lucy, a medalhista de ouro no Commonwealth Games em 2006, cuja maratona de 2h19min34s colocou a atleta em 13º lugar na lista de melhores de todos os tempos, falhou em um teste de narcótico proibido, morfina.

Quênia e Etiópia lideram a lista de nações categorizadas pela IAAF no mês passado como maior risco de doping. O atleta em questão se tornou o medalhista de bronze no mundial de Londres com 1min45,21s, tempo que o deixou atrás apenas do polonês Adam Kszczot e do vencedor francês Pierre-Ambroise Bosse.

Kipyegon Bett era um membro da equipe queniana que levou prata no 4x800m nos IAAF World Relays nas Bahamas em abril do mesmo ano.