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Um relógio Garmin foi a chave para desvendar um crime

Atualizado em 18 de abril de 2019
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Um corredor e ciclista britânico foi acusado de um assassinato após seu relógio Garmin ser encontrado pela polícia.

Aos 39 anos, Mark “Iceman” Fellows, estava ligado ao crime organizado e foi condenado por matar dois integrantes do grupo rival.

O crime contra Paul “Mr. Big ”Massey e seu associado John Kinsella ocorreu em 2015, mas foi arquivado pela polícia.

De acordo com um site britânico, haviam suspeitas acerca do corredor, mas a polícia conseguiu provas concretas apenas no ano passado.

Durante uma investigação, os detetives notaram que Fellows usava seu relógio Garmin durante uma maratona no mesmo ano, meses antes do assassinato. Então, ao localizarem o GPS, a polícia buscou arquivos que pudessem ligar os casos.

Além de descobrirem que o relógio Garmin havia registrado todas as atividades de Fellows, os detetives notaram uma atividade que durou cerca de 35 minutos. Ela teve início no bairro do britânico e seguiu até a casa da vítima.

Além disso, notou-se que Fellows estava a cerca de 12 mph, sugerindo que ele estava em uma bicicleta.

Quando chegou na casa, sua velocidade caiu para de 3 mph, equivalente a uma caminhada, e depois parou totalmente por cerca de 8 minutos.

De acordo com o site, após a morte de Massey e a falta de suspeitas, Fellows passou a viver tranquilamente como chef de cozinha.

Porém, três anos depois, ele foi reconhecido em um vídeo de vigilância em que se aproximava de Kinsella e atirava cinco vezes contra ele, antes de se afastar.

Ele e a família deixaram o país dias depois, mas foram presos no aeroporto no dia 30 de maio de 2018. Durante esse tempo, a polícia conectou os dois casos e passou a investigar novamente o crime anterior.

Nesta quinta-feira, 17, ele foi condenado à prisão perpétua.