Por Odara Gallo

Aos seis anos, nem os movimentos de uma pessoa são realizados com muita precisão. Até a fala ainda está sendo desenvolvida. Mas com essa idade o chef Roberto Strôngoli, hoje com 43, já dava seus pulos na cozinha, na verdade, nos acampamentos de escoteiro. “Comecei a cozinhar aos seis anos, quando virei escoteiro. Sempre adorei, mas não é só uma questão de gostar, é não ter opção mesmo. A profissão é que me escolheu”, afirma. Como não poderia deixar de ser, o talento se transformou em negócio.

“As coisas foram acontecendo naturalmente. Quando eu notei, já estava vivendo daquilo”, lembra Strôngoli. Mas o chef confessa que o lado empresário é o que ele menos gosta e o estresse afeta diretamente a forma física. “Quando você passa muito estresse, tem muita adrenalina, o corpo tende a acumular gordura abdominal e o organismo precisa de outros hormônios, como a endorfina, para neutralizar esse efeito e estabelecer o equilíbrio”, explica. E foi por causa desses efeitos que a corrida entrou de vez na vida do chef. “

Depois de uma operação de safena, comecei a pedalar e correr e consegui me manter assim durante o ano passado inteiro. Deixei 45 quilos, dos 136 que pesava, para trás”, conta. Strôngoli afirma ainda que não treina com nenhuma assessoria, mas os amigos treinadores dão uma força na hora de orientar as atividades. “Esses profissionais conseguem fazer um estudo do corpo de direcionar bem o exercício”. Mas, hoje, a corrida não é apenas uma maneira de manter a forma. A atividade física se tornou um pouco mais.

“Em um determinado momento, utilizava a corrida para me manter tranqüilo. Hoje é diferente, virou um vício mesmo. Me sinto mal quando não corro”, afirma. Além dos exercícios, a alimentação também ganhou atenção especial nessa nova fase. Novos ingredientes passaram a fazer parte do cardápio, o que contribuiu e muito pra o resultado. “Comecei a colocar alguns alimentos funcionais na minha comida, como os grãos, por exemplo. Assim, consegui aumentar o número de refeições e diminuir a quantidade de comida ingerida durante o dia”, diz o chef.

“Comida integral é uma coisa muito importante na alimentação, mas a maioria das pessoas acha que tudo que é mais escurinho é integral, quando na verdade o raciocínio é diferente. Na hora de analisar um alimento, é preciso pensar da seguinte maneira: ‘será que meu ancestral comeria isso?’”, explica. Como um ótimo chef que estuda a fundo a gastronomia molecular, Strôngoli passou a estudar melhor a composição dos alimentos. “Em uma palestra, descobri uma coisa que se chama gastrogênese. Ela estuda a genética da comida e como ela age dentro da gente. É possível direcionar o efeito que se quer ter com cada alimento e sua energia. É muito bacana”, lembra.

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